quinta-feira, 21 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Duplo Sofrimento

Veterinária faz buscas a cão levado por criminosos no ABC

Ela diz já ter emagrecido 5 kg desde o crime, ocorrido há um mês.

Desesperada, colocou fotos de Dudu em redes sociais e espalhou cartazes.


A veterinária Denise Prado, de 31 anos, diz já ter perdido 5 kg desde que seu cachorro Dudu, um maltês de 3 anos, foi levado por ladrões de sua casa, há um mês. Desde então, a moradora do bairro Jardim, em Santo André, no ABC, tem espalhado imagens do cão nas cidades da região e na Zona Leste de São Paulo, oferecendo algum tipo de recompensa para quem encontrar Dudu.

"Eu não tenho mais vontade de comer, não durmo direito e não consigo me concentrar no trabalho depois que o Dudu foi roubado", diz a veterinária. "O Dudu tem um problema crônico de alergia e precisa tomar medicamentos e comer ração especial. Ele é alérgico a pó, grama e a alimentos como carne de frango. Não é qualquer pessoa que pode cuidar dele."

Além de colocar as fotos de Dudu no Orkut, no Facebook e no Twitter, Denise enviou cerca de 500 cartas com cartazes do maltês para donos de pet shops e clínicas veterinárias. Em todo o material, Denise menciona estar disposta a recompensar quem encontrar seu cão. A veterinária não fala em valores, mas promete conseguir outro filhote para dar à pessoa que, porventura, tenha comprado Dudu de alguém.

"Acredito que um dos ladrões tenha levado o cachorro para vendê-lo ou para presentear uma namorada, pois o roubo aconteceu uma semana antes do Dia dos Namorados", conta Denise. "Essa e outras hipóteses estão sendo apuradas no inquérito policial", afirma o delegado Oswaldo Fuentes Júnior, titular do 2º DP de Santo André.

Dudu foi levado por dois criminosos por volta das 15h do dia 2 de junho. Denise estava chegando em casa e viu quando um deles entrou em um carro com a cama e os brinquedos de Dudu. "Se tivesse desconfiado que meu cachorro estava com os bandidos, eu seguiria o carro deles."

Casada há oito anos, Denise não tem filhos. "O Dudu era o meu bebezinho." Ela adotou o maltês em 2009, após duas pessoas que não se adaptaram com o comportamento agitado do animal o devolverem para o pet shop no qual ela trabalha.

Especialista em comportamento animal, o professor de psicobiologia da PUC Mauro Lantzman diz que o sofrimento de Denise é comum. "Quando o vínculo afetivo entre dono e animal é rompido, entra em funcionamento o comportamento de luto. Se a pessoa tem algum tipo de fragilidade, o sofrimento vai ser mais intenso. É recomendável uma avaliação psicológica."


http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/07/veterinaria-busca-cao-levado-por-criminosos-no-abc.html

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Um Dono Perfeito

05/07/2011 - 11h47 / Atualizada 05/07/2011 - 20h52

Garoto de 15 anos pula em rio e faz respiração boca-a-boca para salvar cachorro

Do UOL Notícias

Em São Paulo


Um garoto de 15 anos não pensou duas vezes quando se jogou em um rio, em Nottinghamshire, na Inglaterra, para resgatar seu cachorro que estava se afogando.

Dean Allen ainda teve de massagear o peito de Bronk, um Staffordshire Bull Terrier, e fazer respiração boca-a-boca no cão de estimação para salvá-lo.

“Bronk faz parte da família e, por isso, precisava salvá-lo”, contou o garoto.
“Desde outubro, participo de aulas de primeiros socorros e aprendi o procedimento da respiração boca-a-boca para salvar alguém”, completou.

Bronk e Dean caminhavam perto do rio Ryton, quando o cachorro saltou na água. No entanto, a coleira do cãozinho ficou presa e ele não conseguiu sair do rio sozinho.

















Dean arriscou a vida para salvar seu cachorro



Após salvar seu cão de estimação, Dean foi correndo para casa. Chegando lá, contou a história para sua mãe, Julie, que levou Bronk correndo ao veterinário.

“Não acreditei na história de primeira. Mas, quando vi que Bronk estava mal, decidi levá-lo ao veterinário”, disse. “Estou muito orgulhosa do meu filho. Ele correu muito perigo ao pular no rio”, completou.

No veterinário, Bronk recebeu oxigênio e foi medicado. O cachorro passa bem.

*Com informações do Daily Mail

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/07/05/garoto-de-15-anos-pula-em-rio-e-faz-respiracao-boca-a-boca-para-salvar-cachorro.jhtm

terça-feira, 5 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

Superlotação

29/06/2011 - 19h22

Amazônia tem superlotação de peixes-boi em tanques

KÁTIA BRASIL

DE MANAUS


A população de peixes-boi da Amazônia que vive em cativeiro já chegou a cem animais, superlotando os tanques dos dois únicos laboratórios do Norte do país em que pesquisadores estudam a espécie ameaçada.

A maioria dos animais que estão nos tanques - estruturas com 9 m de diâmetro e 2,5 m de profundidade - são filhotes. Eles foram resgatados de lagos depois que as mães foram abatidas por caçadores. Eles chegam aos laboratórios doentes e com ferimentos.
Na seca de 2010, ao menos 300 animais foram mortos. A carne do peixe-boi é valorizada nos mercados das cidades ribeirinhas.

No Laboratório de Mamíferos Aquáticos do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), em Manaus, existem 52 bichos. Em média, os três tanques do lugar deveriam abrigar dois animais cada um, mas há 17 peixes-boi dividindo o mesmo espaço.
Em Balbina, distrito de Presidente Figueiredo, onde funciona o Centro de Preservação e Pesquisa em Mamíferos Aquáticos da Eletrobras, já são 48 animais vivendo em três tanques.

O veterinário do Inpa Anselmo d'Affonseca diz que a superlotação dos peixes-boi em cativeiro é resultado do aumento da matança dos animais adultos e do resgate eficiente dos bichos que ficaram presos em malhadeiras (rede de pesca).

Ele disse que o Inpa não tem recursos para construir novos tanques e que, só com a alimentação dos animais, o instituto gasta R$ 300 mil por ano. "Os tanques são estruturas caríssimas, e não temos orçamento para isso", disse.

Sem dinheiro, a solução para o problema é a pré-soltura dos peixes-boi em lagos de reservas particulares, diz o veterinário. Outra alternativa é uma campanha de educação para conscientizar a população da preservação da espécie, que deve acontecer em agosto.

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/936666-amazonia-tem-superlotacao-de-peixes-boi-em-tanques.shtml

sábado, 2 de julho de 2011

Alerta Geral

Ciência

29/06/2011 - 20h00

Corvo é capaz de reconhecer e dar alerta sobre perigo

DA FRANCE PRESSE


Os corvos são animais mais espertos do que parecem. Eles não só são capazes de identificar o rosto de uma pessoa que possa representar perigo, como também alertar os demais sobre a ameaça.

Intrigados pelo comportamento dos corvos-americanos (Corvus brachyrhynchos) no campus da Universidade de Washington, em Seattle, cientistas dessa instituição investigaram se as aves associariam um rosto a uma situação assustadora.

Para isso, os pesquisadores usaram uma máscara de borracha de um homem das cavernas antes de aprisionar, vendar e libertar sete corvos. Em seguida, dividiram-se em dois grupos.

Um deles usou uma máscara "perigosa" e outro, uma máscara neutra --a do ex-vice-presidente americano Dick Cheney.

Depois, observaram, enquanto caminhavam com seus colegas, o comportamento do bando de corvos.


REÇÃO COLETIVA

A máscara do homem das cavernas fez com que as aves dessem uma resposta coletiva à ameaça. Elas gralharam e gritaram, agitando furiosamente as asas e as caudas para alertar sobre o perigo. A máscara de Cheney, ao contrário, não motivou respostas.

Os cientistas levaram a experiência a outros quatro locais fora da universidade. E, desta vez, recorreram a máscaras diferentes. Os rostos tinham aparência comum, de homens e mulheres, brancos ou asiáticos, e 41 aves foram capturadas e vendadas.

Conforme o tempo passou, o número de aves que emitiu um alerta para a máscara que representava perigo aumentou.

Nos domínios da universidade, os alertas aumentaram de 20% das aves após a vendagem para impressionantes 60% cinco anos depois.

"Nos outros locais, nós só fizemos os testes por um ano e meio, e lá, de 20% a 40% das aves emitiram alertas", comentou por e-mail John Marzluff, professor de ciência da vida selvagem.

Uma explicação para o aumento dos alertas seria o fato de que algumas aves furiosas eram filhotes dos corvos vendados. Ainda bebês, eles teriam acompanhado os pais reagindo a uma percepção de perigo.

Como também havia corvos sem vendas vivendo a até 1,2 km do local, a hipótese é que eles se agruparam, aparentemente aprendendo sobre a ameaça por meio dos membros do grupo.


RECONHECIMENTO FACIAL

Segundo o estudo, o reconhecimento facial é essencial para os corvos. Alguns humanos do entorno alimentam as aves enquanto outros atiram nelas.

"Os corvos urbanos são muito atentos às pessoas e separam aquelas que são boas provedoras das que são perigosas", emendou.

Os corvos são particularmente intrigantes porque precisam dominar três fontes potenciais de informação, destacou a pesquisa, publicada na revista britânica "PNAS".
As aves adquirem informação de primeira mão, por meio de suas próprias experiências, "verticalmente", através de seus pais, e "horizontalmente", por outras aves.

Administrar esta mistura de fontes significa que as aves têm uma flexibilidade notável para processar informação.

Em termos evolutivos, os animais precisam fazer uma escolha quando se trata de processar a informação.

Obter informação em primeira mão - sobre ameaças ou comida, por exemplo - é a forma mais confiável, mas também potencialmente perigosa.

De acordo com os cientistas, é improvável que o corvo-americano faça sozinho este processamento de dados.

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/936710-corvo-e-capaz-de-reconhecer-e-dar-alerta-sobre-perigo.shtml

sexta-feira, 1 de julho de 2011