quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Abelhas Acuam Xerife

Abelhas forçam xerife a se trancar em viatura nos EUA

18 de agosto de 2010 • 12h42 • atualizado às 13h26


BBC Brasil



Um xerife no Estado americano da Carolina do Norte foi obrigado a se trancar por horas em sua viatura por causa de um enxame de abelhas. Brandon Jenkins disse que parou em uma rodovia para ajudar o motorista de um caminhão quebrado.

O caminhão levava 60 caixas com abelhas e pelo menos uma delas havia se rompido. As abelhas começaram a rodear o xerife, que se abrigou em seu carro. Ele ficou dentro da viatura até que as autoridades resolveram o problema.


FOTO: AP


















Abelhas se aglomeraram ao redor do veículo policial, onde o xerife teve que ficar protegido


No final, apicultores borrifaram água para evitar que as abelhas fossem para muito longe e depois atraíram o enxame para uma caixa lambuzada com mel.


http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4629610-EI8141,00-Abelhas+forcam+xerife+a+se+trancar+em+viatura+nos+EUA.html

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Gato Diferente

Bichos

11/08/2010 - 11h52

Gato nasce com quatro orelhas na Rússia

DA REUTERS


O gato Luntik, de três meses de idade, nasceu com quatro orelhas em Vladivostok, no leste da Rússia. Não há canais para o ouvido no segundo par de orelhas do animal. Ele vive numa estação de serviço de automóveis, na cidade.




















O gatinho Luntik, de três meses, nasceu com quatro orelhas em Vladivostok


http://www1.folha.uol.com.br/bichos/781244-gato-nasce-com-quatro-orelhas-na-russia.shtml

sábado, 14 de agosto de 2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Esquilo Travolta

Planeta Bizarro

13/08/2010 07h44 - Atualizado em 13/08/2010 07h45

Fotógrafo flagra esquilo em cena que lembra 'Embalos de Sábado à Noite'

Cena foi flagrada pelo polonês Marek Paluch.

'É divertido fotografar esquilos', afirmou ele.


Do G1, em São Paulo


O fotógrafo polonês Marek Paluch, de 40 anos, flagrou um esquilo em uma cena curiosa em Opole, na Polônia. O animal foi flagrado fazendo movimentos que lembram o filme "Os Embalos de Sábado à Noite", mais precisamente o personagem de John Travolta, segundo o jornal "The Sun".




FOTO: Reprodução/The Sun



















Esquilo em movimento que lembra o filme 'Os Embalos de Sábado à Noite'.



Paluch, que fotografa vida selvagem há 15 anos, destacou que os esquilos parecem se mover tão facilmente por entre as árvores, fazendo-o rir muitas vezes com suas acrobacias. "É divertido fotografar esquilos, mas também sou muito apaixonado por pássaros", disse ele.



http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2010/08/fotografo-flagra-esquilo-em-cena-que-lembra-embalos-de-sabado-noite.html

Animaux (Arturo Medina)



























sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Arara Azul Em Brasília

Correio Braziliense


RARIDADE COR DE ANIL


Raíto, um exemplar de arara-azul, virou um dos mais curiosos personagens do Zoológico Ele representa uma vitória contra a ameaça de extinção: foi salvo de uma operação de tráfico internacional e sofre sérias sequelas das más condições de transporte, mas é bem assistido


Mariana Moreira


Publicação: 06/08/2010 08:38



Visto de longe, Raíto é um pomposo representante da rica fauna brasileira. Sua brilhante plumagem cor de anil, os olhos caídos e o bico em formato de gancho não deixam dúvidas: ele é um espécime de arara-azul, ave ameaçada de extinção e símbolo da exuberância natural das terras tupiniquins. Um olhar mais atento, porém, revela que Raíto é especial. Seu corpo não é tão uniforme e proporcional quanto o de seus semelhantes. O bico não saiu reto como o dos demais. No começo de sua ainda breve história, ele virou alvo de contrabandistas e fez parte de uma carga de ovos apreendida pela Polícia Federal. Os maus-tratos que sofreu antes de romper a casca impuseram limitações eternas ao seu desenvolvimento.
























De uma ninhada de sete ovos, somente aquele em que estava este filhote vingou. Mesmo assim, a ave apresenta anomalias



Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek, 17 de agosto de 2009. Um passageiro português é preso ao tentar embarcar com sete embriões de aves silvestres, atados à cintura por uma meia-calça e embalados em papel, na tentativa de manter a temperatura interna. Na manhã seguinte, os ovos foram entregues ao Zoológico de Brasília para serem pesados, lavados e numerados. Um exame detalhado, feito em um equipamento chamado ovoscópio, que permite ver o grau de desenvolvimento do animal mesmo dentro do ovo, indicou que um dos embriões não havia vingado. Os outros seis foram colocados na chocadeira e, 10 dias depois, Raíto nasceu.

“Ele foi o primeiro e o mais fortinho. Provavelmente estava em estágio mais avançado de desenvolvimento e pode ter sido o que menos sofreu com a manipulação inadequada”, avaliou a veterinária Ana Cristina de Castro, coordenadora da Curadoria de Aves do Zoológico. Prova disso é que todas as outras cinco aves, que nasceram no intervalo de um mês, não resistiram às malformações físicas. Para manter Raíto vivo, a dupla de veterinários Ana Cristina e Ricardo Alves o alimentou a cada duas horas, com papinha processada especial para psitacídeos (veja Para saber mais), durante os meses em que ele foi mantido na Unidade de Tratamento das Aves (UTA).


Malformação


A arara pode ter tido melhor sorte do que os outros embriões apreendidos, mas não ficou livre das sequelas. Por debaixo das penas, a coluna do animal se calcificou em formato de “S”, com uma acentuada curva para o lado esquerdo das costas, formando uma corcunda. A deformação prejudica alguns movimentos, como o abrir e o fechar dos dedos. Sem essa habilidade, ele não consegue manusear a própria refeição, e até hoje é alimentado pela equipe do zoológico, três vezes ao dia. Em razão das atrofias musculares, o corpo de Raíto entorta para a esquerda, quando ele caminha. A arara também não pode voar.


O bico dessas aves geralmente é perfilado, permitindo que a mandíbula e o maxilar se encaixem com perfeição. No caso dele, o bico superior também é encurvado para a esquerda e não encontra com a porção inferior, o que reduz sua força e a capacidade de triturar superfícies rígidas. “Mesmo com o bico deformado, ele triturou um coquinho, outro dia”, revelou Ana Cristina. Sem o atrito natural, o bico cresce e Raíto acaba se ferindo. Por isso, a cada dois meses, ele é sedado com uma anestesia inalatória, para que o bico seja lixado. Como a região é enervada, o procedimento é doloroso e causa sangramentos.


O desenvolvimento de Raíto também o diferencia das outras aves. Seu porte é menor do que a média e, enquanto animais da mesma idade chegam a pesar dois quilos, ele não ultrapassa os 800 gramas. Uma das características das aves criadas na natureza é a capacidade de regular a temperatura do próprio corpo, aprendida durante as trocas de calor com a mãe. Por ser criada em cativeiro, a arara demorou a controlar a temperatura corporal e foi mantida na Unidade de Tratamento de Aves (UTA) até cerca de seis meses de idade, quando as penas surgiram. Depois de ganhar vida independente, ainda sofreu com uma infecção causada por bactérias e outra ocasionada por um fungo. Foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um abcesso no papo. Por problemas circulatórios, perdeu dois dedos. Há 20 dias, deixou a sonda e voltou a se alimentar normalmente.



Bem Tratado




Mesmo diante da coleção de contratempos, os veterinários garantem que Raíto é um bichinho feliz e saudável. “Apesar dos problemas físicos, ele não tem nenhuma doença”, revela Ricardo Alves. A ave dorme sozinha, na sala dos técnicos do Zoológico. Passa o dia tomando sol, circulando entre os funcionários da instituição e banhando-se em uma bacia — seu passatempo preferido. Nos fins de semana, reveza-se entre as casas de seus dois “pais”, Ricardo e Ana Cristina, que têm licença especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para cuidar da ave. Na licença, constam os endereços deles, e não é permitido levar o animal a qualquer outro lugar.
























Os veterinários Ricardo Alves e Ana Cristina de Castro: cuidados especiais



Ciumento, Raíto disputa palmo a palmo a atenção dos funcionários com os outros animais que fazem concorrência. “Outro dia, quando estava amamentando um tamanduá, Raíto subiu no meu colo e começou a puxar meus dedos”, conta Ana Cristina. Curioso, não tem medo de se aproximar de outras espécies. “Quando você bate palmas, ele vem, mexe em tudo, demonstra interesse pelos outros animais”, contou ela. Apesar disso, não tem muita noção de si mesmo. “Uma vez, o coloquei na frente do espelho e ele levou um susto”, relatou a veterinária.


Hoje, Raíto está mais próximo de um animal de companhia — um pet — do que de uma ave selvagem. Em momentos de tranquilidade, permite que estranhos cocem sua cabeça. “Se não fosse humanizado, ele não iria resistir. O caso dele é especial, pois, com as limitações, seria rejeitado pelas outras araras. Poderíamos até arrumar uma companhia para ele, mas estaríamos interferindo na vida de outro animal”, explicou Ana Cristina.


Quando manifestou as primeiras características de uma rara arara azul, os veterinários fizeram planos para ele. A idéia era tratá-lo e integrá-lo aos semelhantes. Mas nos últimos 12 meses, os sonhos mudaram. O bico está entrando no prumo, mas nunca será normal. A coluna, que, esperava-se, teria uma curvatura normal, entortou. O projeto de introduzi-lo ao habitat da bicharada ficou mais distante. “Se ele aprender a se alimentar sozinho, poderá ganhar um recinto no zoológico só para ele. Mas tudo indica que terá uma vida solitária, sem contato com o público. Se houver um animal em situação semelhante, pensaremos em estimular a interação”, revela Ana Cristina. Os esforços, agora, são no sentido de ensiná-lo a comer sozinho.


“Esse bicho, para nós, é um dos símbolos da conservação e da vida. Seria levado para outro continente, nas piores condições, e talvez nem sequer sobrevivesse. É uma das maneiras de uma forma de vida encontrar seu caminho”, resumiu o diretor do Zoológico de Brasília, Raúl González. Com todo esse prestígio, o destino de Raíto parece selado: sombra e água fresca, comida farta e muito carinho de sua grandiosa família de seres humanos.



O que diz a lei



Segundo o artigo 29 da Lei nº 9.605/98, matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre nativa ou em rota migratória sem permissão, licença ou autorização da autoridade competente é crime. A pena varia de seis meses a um ano de detenção, além de multa. Mexer ou destruir ninhos, expor animais à venda e até explorar produtos oriundos da fauna também são considerados crimes ambientais. A guarda de um animal silvestre também é considerada crime, punido também com detenção variável de seis anos a um mês, além de aplicação de multa. Quem entregar o animal às autoridades competentes poderá não sofrer as penas. Se o crime agravar ainda mais a situação de espécies ameaçadas e listadas em relatórios oficiais, o infrator será penalizado com multa que varia de R$ 500 a R$ 5 mil, no caso dos psitacídeos, de acordo com o grau de ameaça da espécie. Já o Decreto nº 3.179/99 recomenda que os animais apreendidos, se tiverem condições de sobrevivência, sejam devolvidos ao habitat natural.



Para saber mais


Família falante e emplumada



As araras são aves da família dos psitacídeos, como papagaios, periquitos, cacatuas, maritacas, jandaias e maracanãs. Essas espécies possuem cabeça larga e robusta, bico forte, alto e curvo, próprio para quebrar sementes. Os músculos da mandíbula e da língua são reforçados, para ajudar nessa função. Os pés são curtos, articuláveis e também ajudam a manipular a comida. São frutívoros e ainda consomem grãos, sementes e tubérculos. São aves monogâmicas e possuem um parceiro durante toda a vida, que pode chegar a 80 anos. Considerados animais inteligentes, possuem cérebro altamente desenvolvido e têm a capacidade de reproduzir diversos sons, interagindo com os seres humanos. Por essas razões, e também pela plumagem multicolorida e exuberante, essas aves estão entre as preferidas dos contrabandistas de animais silvestres. Muitas delas estão ameaçadas de extinção.






http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/08/06/cidades,i=206343/RAITO+UM+EXEMPLAR+DE+ARARA+AZUL+VIROU+UM+DOS+MAIS+CURIOSOS+PERSONAGENS+DO+ZOOLOGICO.shtml

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Censo da Vida Marinha

O Censo da Vida Marinha,iniciado em 2000 para marcar o Ano Internacional Polar,foi divulgado na segunda-feira (2),e é um inventário de 230 mil espécies em 25 regiões representativas de diferentes partes do mundo - da Antártida ao Ártico, passando pelos mares temperados e tropicais - e publicado em dez artigos na revista científica "PLoS One" (www.plosone.org).

Ele mostrou,após dez anos de trabalho de pesquisadores de todo o planeta, ao custo total de US$ 650 milhões, que apesar de ter cadastrado 10.750 espécies conhecidas e com nome em determinadas áreas, ainda há muito para ser descoberto: mesmo em um local com menor diversidade, há no mínimo cinco vezes mais espécies desconhecidas; além disso, é preciso catalogar as espécies em risco de extinção. Foi encontrado em cada região um total que vaia de 2.600 a 33 mil espécies,sendo 1.200 novas.

Os cientistas também concluíram até agora que a Austrália (32.889 espécies),o Japão (32.777 espécies) e a China (22 mil espécies) têm a maior biodiversidade marinha, enquanto que o Mediterrâneo (quase 17 mil espécies) é o mar mais ameaçado do mundo,devido à degradação dos habitats, excesso da pesca e aumento de espécies invasivas,favorecidas pelo aquecimento climático – e isso vale também para todos os outros oceanos. O Golfo do México tem mais de 15 mil espécies, e o Brasil ficou em 13° lugar, com apenas 9.101 espécies catalogadas.

Outra conclusão desafiadora: Austrália e Japão só conhecem 10% de suas biodiversidades marinhas.

Em 2006,os cientistas concluíram que os registros dos tempos dos romanos no Mar Adriático, da Era Medieval na Europa do Norte, até tempos coloniais na América do Norte e Austrália, confirmaram os receios de que a exploração e a destruição dos habitats esgotaram 90% de importantes espécies. Eles também confirmaram a eliminação de 65% das gramas marinhas e dos habitats de marismas, uma degradação de 10 a 1.000 vezes da qualidade da água, e de invasões aceleradas de espécies. Mais otimistas, eles também encontraram sinais das transições de degradação à recuperação onde a conservação foi executada durante o Século XX.

Os caranguejos, lagostas e outros crustáceos são mais comuns,somando 1/5,ou 19% das formas de vida encontradas;em seguida aparecem os moluscos (17%) e os peixes (12%). Focas, baleias e gaivotas são apenas 2% da diversidade da vida marinha.

Muitas espécies aparecem em mais de uma região - algas microscópicas, protozoários e aves marinhas - e são considerados pelos cientistas como "os mais cosmopolitas"; além disso,pelo menos 235 espécies marinhas vivem nos dois pólos da Terra,separadas por cerca de 12.000 quilômetros.

O Chauliodus sloani("Viperfish",Peixe-Víbora) é a espécie mais popular:existe em pelo menos 1/4 das águas marinhas.

Os anfípodes (pequenos crustáceos) além de comerem uns aos outros, podem se alimentar de flocos de matéria orgânica que caem para as zonas mais profundas como se fossem flocos de neve.Já o Pepino do mar da família Amperima se alimenta no chão do oceano,mas é capaz de nadar e é achado em montes e vales.

Essa pesquisa feita nas regiões abissais - “zonas de crepúsculo”,onde cada ser vive da matéria produzida perto da superfície; a luz do sol não atinge esta profundidade para permitir a fotossíntese,por isso, não há plantas, apenas bactérias e animais adaptados a pressões esmagadoras. Esses trechos planos do fundo do oceano são cobertos por uma camada de sedimentos minerais e orgânicos que servem de alimento para centenas de milhares de espécies. - registrou 17.650 espécies a mais de 2.000 metros de profundidade, reduzidas a 5.722 com a descida a mais de um quilômetro da superfície. São espécies novas para a ciência: dos 680 invertebrados,corais e ouriços-do-mar capturados, apenas sete eram conhecidos.

Uma das pesquisas afirma que muitos dos polvos que vivem em grandes profundidades evoluíram de uma espécie que ainda existe nas águas frias próximas da Antártida: a Megaleledone setebos. Segundo esse levantamento,à medida em que a Antártida foi ficando mais fria,o gelo aumentou e os polvos foram forçados para as profundezas,onde o sal e o oxigênio estão concentrados. Esta água densa então flui, carregando os polvos que se adaptaram às novas condições, possibilitando que se locomovam por águas profundas ao redor do mundo e não tenham o saco de tinta que permite aos seus primos de águas rasas utilizarem a camuflagem,porque como vivem no escuro,a tinta é desnecessária.

O Censo da Vida Marinha registrou ainda que menos de 2% dos recifes de corais em todo o mundo estão protegidos da extração, roubo e outras grandes ameaças.

Estranhamente,70% dos oceanos do mundo não têm tubarões. Em um extenso estudo do vasto abismo abaixo de 3.000 metros, os cientistas de mar profundo viram que esses peixes são quase totalmente ausentes: embora muitos vivam até 1.500 metros, falharam em colonizar mais o fundo, se colocando mais facilmente ao alcance dos pescadores,e assim podem ser extintos.

Há uma bactéria gigante de enxofre que habita sedimentos no leste do Pacífico Sul.

Calcula-se que o número de micróbios nos oceanos fique na ordem de 10 à 30ª potência ou 1 nonilhão,quer dizer,se fossem reunidos e retirados do mar,pesariam o equivalente a 240 bilhões de elefantes africanos. Eles formam de 50% a 90% da biomassa dos oceanos e são vitais para o funcionamento do planeta. A pesquisa coletou amostras de 1.200 áreas do planeta,e criou um banco de dados com 18 milhões de sequências de DNA de micróbios.

Perto de um gêiser, três quilômetros abaixo do Atlântico Equatorial, pesquisadores encontraram camarões vivendo próximo de uma fonte hidrotermal expelindo fluídos do centro da Terra a 407°C; mexilhões e mariscos vivem também nas laterais das chaminés dos gêiseres.

Dentre os 80.000 organismos de 354 famílias, gêneros e espécies que os investigadores do mar profundo coletaram no cume da Cadeia Mesoatlântica, há uma nova lula: Promachoteuthis sloani. Ela tem bicos duros, e parece capaz de mastigar.

No Hemisfério Sul,cientistas acharam uma surpreendente comunidade de vida marinha coberta por 700 metros de gelo e a 200 km de águas abertas;o recorde de abundância é de um cardume do tamanho da Ilha de Manhattan: oito milhões de arenques nadando juntos.

Um camarão - Neoglyphea neocaledonica, ou Camarão do Jurássico - dado como extinto há mais de 50 milhões de anos, foi encontrado vivo e saudável sobre um cume no Mar de Corais.

A Abyssobenthic ctenophore habita os mares do Japão,e Pepinos do mar de água profunda e Ascídias foram vistos na Alemanha,onde uma Esponja de vidro também foi encontrada; os pesquisadores acreditam que esses últimos animais, devido ao seu tamanho e lento crescimento, existiam antes do aparecimento de uma camada de gelo no local, e sobreviveram.

Exploradores descobriram centenas de novas espécies marinhas,além de Águas-Vivas Coloniais e um coral transparente na costa da Austrália. Entre as identificadas está a espécie de água-viva Ctenophore.Os cientistas australianos também encontraram dezenas de pequenas espécies de crustáceos. Uma delas é o caranguejo branco, que habita as águas de Heron Island,onde encontraram uma alga marinha de cor verde que pode ser uma nova espécie;ainda acharam lá uma alga vermelha,um pterópode,um Sabelídeo e uma Lesma do mar.Já o Lima sp,uma espécie de molusco,foi fotografado durante uma expedição à Ilha Ningaloo,onde um Tubarão-Baleia e uma Poliqueta foram avistados em corais.

A água-viva Aequorea macrodactyla e a medusa Mausithoe foram coletadas no Mar de Celebes e nas águas mornas do leste do Pacífico,ao passo que uma nova espécie de lula foi descoberta na região central do Atlântico.

A Água-Viva de Águas Profundas usa bioluminescência para "gritar" por socorro quando atacada. Registrada a 805 metros de profundidade no leste da ilha de Izu-Oshima, Japão,e um Hidróide foi achado a 670 metros de profundidade na Baía Sagami.

A Lagosta das Rochas, Palinurus barbarae,descoberta em Madagascar,tem meio metro.

A Lagosta Cega,descoberta em 2007, pertence a um gênero raro, do qual se conheciam apenas duas outras espécies e quatro animais vivos.

O protozoário que é uma nova espécie de Xenophyophore foi encontrado a 4.300 metros de profundidade no Cânion de Nazaré,ao largo de Portugal, é encapsulado em uma carapaça em forma de placa, com 1 cm de diâmetro e composta de grãos minerais.

O estudo foi responsável, em 2003, pelo primeiro registro do padrão de cores da anêmona Stephanthus antarcticus, que vive na Antártida,enquanto que a Aranha-do-Mar chamou a atenção dos pesquisadores porque o macho carrega um ovo em apêndices adaptados na parte inferior do corpo. Esta é uma das muitas possíveis novas espécies da região. Os pesquisadores do Censo tentam entender a evolução desses curiosos animais.Uma nova espécie de epímera tem apenas 25 mm também foi descoberta na Antártida,e houve ainda a constatação de que o sangue do Peixe de Gelo da Antártida é adaptado para não congelar em baixas temperaturas, por isso, não tem hemoglobinas nem células vermelhas.Diversas espécies de polvo foram observadas na área.

A Anêmona do Mar do gênero Actinoscyphia sp,que fecha seu tentáculos para capturar presas ou se proteger,foi encontrada no Golfo do México a 1.500 metros de profundidade,enquanto que um polvo foi visto a 2,7 mil metros.

O Camarão-Fantasma tem um nova espécie encontrada na lama de um vulcão no Golfo de Cádiz.

Claro,há nos mares vermes como o Árvore de Natal e também o Zumbi,que se alimenta de ossos de baleias.

Próximo à Ilha de Páscoa,no Chile,um caranguejo foi classificado em uma família nova:Kiwaidae.Criou-se um gênero,Kiwa,nomeado para o deus mitológico polinésio do marisco.A aparência peluda ou cabeluda justificou seu nome específico: hirsuta.É o Kiwa hirsuta,ou Caranguejo de Yeti.Um espécime foi coletado a 2.228 metros de profundidade.

Pesquisadores descobriram que a Macroptychaster,uma Estrela-do-mar gigante,pode ter até 60 cm de diâmetro.

Uma Estrela-do-mar cor de laranja foi vista em um coral se alimentando de microrganismos em uma corrente marítima na Nova Zelândia.

A Pycnopodia helianthoides,uma estrela-do-mar,vive no Alasca.

O resultado final do Censo será divulgado oficialmente no dia 4 de outubro, em Londres, mas quando estiver completo, deverá ser dividido em três livros: uma pesquisa popular sobre a vida marinha, um segundo livro com capítulos de cada grupo de trabalho e um terceiro livro com foco na biodiversidade.

Passeando na internet, capturei em sites como Terra, BBC,Folha de São Paulo, Estadão,Globo e UOL várias fotos e dados sobre o assunto,que realmente é muito interessante. Espero que vocês gostem. Lícia