terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Momentos Muito Especiais

Folha.com

F5

Humanos

Soldados voltam da guerra e são recebidos com amor por seus animais

29/01/2012 - 15h05

DE SÃO PAULO

Quando uma pessoa sai de casa para realizar uma longa viagem, não há como explicar para seu animal de estimação que ela vai ficar um bom tempo fora.

Após uma viagem curta, de poucos dias ou semanas, o retorno para casa é motivo de grande alegria para os bichos.

Agora imagine ficar mais de um ano fora. Será que a reação do animal é proporcional ao tempo em que o dono ficou longe?

O vídeo registra a chegada de soldados norte-americanos, que acabam de voltar de suas missões, a suas casas.

Cachorros miúdos, pequenos, médios e grandes fazem sua festa ao reencontrar seu dono. Mais de 200 mil pessoas já assitiram ao vídeo, que foi colocado no ar no dia 10 de novembro de 2011.






http://f5.folha.uol.com.br/humanos/1040998-soldados-voltam-da-guerra-e-sao-recebidos-com-amor-por-seus-animais.shtml

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

domingo, 29 de janeiro de 2012

Descoberta Científica 2

UOL

Ciência

27/01/2012 - 09h06

Fóssil de bicho parecido com crocodilo é descoberto em SP

RICARDO BONALUME NETO

DE SÃO PAULO


Ele era um bicho "bastante esquisito", nas palavras do paleontólogo Alexander Kellner, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Viveu na era dos dinossauros, mas não era um dino; tinha o formato de um crocodilo mas, diferentemente dos de hoje, tinha curiosos "chifres" no crânio.

"Não existe nada parecido com ele", diz Kellner. E nenhum ser vivo hoje descende desse animal "crocodiliano" - semelhante a crocodilos - encontrado perto de Presidente Prudente (SP).

Descrito agora na revista "Zoological Journal of the Linnean Society", ele recebeu o nome Caryonosuchus pricei, do grego "cáryon", protuberâncias (os "chifres"), e "souchus", crocodilo.


Editoria de Arte/Folhapress



















Animais como esse eram comuns no Brasil durante o período geológico Cretáceo superior, entre 83,5 milhões a 65,5 milhões de anos atrás.

Antes desse período, os continentes estavam unidos na Pangeia, dividida em uma parte sul (Gondwana) e uma norte (Laurásia). Mas, com o processo de deriva continental, as partes foram se afastando. O que viria a ser a América do Sul ficou em certo isolamento no Cretáceo.

"Isso permitiu aos crocodilianos ocuparem nichos ecológicos específicos", diz outro coautor do estudo, Diógenes de Almeida Campos, do Museu de Ciências da Terra do Departamento Nacional de Produção Mineral, do Rio.

Os "jacarés" de então "faziam de tudo": havia espécies que comiam insetos, outras tinham habitats marinhos, outras eram carnívoros predadores ou comedores de carniça - ou ambas as coisas, o que parece ser o caso do Caryonosuchus pricei. A variedade desses bichos mostra como a fauna no Brasil do Crétaceo era diversificada.

"Ele tinha dentes fortes e serrilhados, ótimos para mastigar ossos e ter acesso ao tutano", afirma Campos. "Tinha dentes triangulares possantes com lâminas voltadas para fora em uma mandíbula e para dentro na outra, bons para cortar, quebrar ossos e atacar outros animais", completa Kellner.

E nem tão grande assim: só se conhecem dentes, a parte anterior do crânio e a mandíbula inferior do animal, o que indicaria um comprimento de até 1,2 metro.

Ou seja, não era uma ameaça aos grandes dinossauros. "Convivia com eles, cada qual na sua", diz Campos.

Isso indicaria que poderiam ter comportamento semelhante ao das hienas. Além de comedoras de carniça, elas atacam em bando à noite. Teriam os crocodilomorfos dessa espécie hábitos semelhantes? Ainda não é possível saber.

E para que serviam os "chifres"? "Essa é a grande pergunta", diz Kellner. Poderiam ser um meio de ajudar as espécies a se distinguirem entre si ou ter alguma função ainda desconhecida.


http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1040199-fossil-de-bicho-parecido-com-crocodilo-e-descoberto-em-sp.shtml

sábado, 28 de janeiro de 2012

Esquisitice Nojenta

UOL Notícias


26.01.2012 - 17h10

Zoológico de NY propõe que visitantes batizem baratas com nome dos namorados

Nova York, 26 jan (EFE).- O popular Zoológico do Bronx em Nova York celebrará o Dia dos Namorados (que nos Estados Unidos é comemorado em fevereiro) com uma campanha pouco habitual: pôr o nome dos apaixonados em baratas gigantes de Madagascar em troca de uma doação para preservar a espécie.

Segundo o site do zoológico, a iniciativa permitirá aos visitantes nomear um exemplar do animal por US$ 10 ou um casal por US$ 25 no dia 14 de fevereiro, quando se comemora o dia de São Valentim, patrono dos apaixonados.

Toda pessoa que participar da campanha receberá um certificado e um chocolate artesanal em forma de barata elaborado à mão pela chef Sabrina Berkowitz para que este ano "seja mais doce que nunca", detalhou o site, acrescentando que os insetos também podem ser batizados com o nome de um ex-namorado ou da sogra.

Todos os fundos arrecadados serão entregues à organização não-governamental Wildlife Conservation Society, que trabalha para preservar a fauna selvagem em perigo de extinção.

A grande barata de Madagascar (Gromphadorhina portentosa) é a maior espécie deste inseto e pode medir até dez centímetros de comprimento, três vezes mais que a barata comum.

A espécie é muito popular como mascote graças a sua docilidade e o característico assobio que emite ao ser acariciada, mas sua importação está proibida em alguns países porque se reproduz com tanta facilidade que ameaça o equilíbrio do ecossistema e pelo perigo de transmissão de doenças.


http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2012/01/26/zoologico-de-ny-propoe-que-visitantes-batizem-baratas-com-nome-dos-namorados.htm

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Invasor

Planeta Bizarro

26/01/2012 07h30 - Atualizado em 26/01/2012 07h30

Castor 'invade' parque nos EUA

Roedor mora em riacho de parque em Salisbury, estado de Maryland.

Autoridades decidiram que ele pode ficar morando em riacho no local.


Do G1, com AP


Um castor "invadiu" o parque da cidade americana de Salisbury, próximo a Pinic Island, no estado americano de Maryland.

As autoridades decidiram, em acordo com o Departamento Estadual de Recursos Naturais, que o roedor pode continuar no local, apesar de estar "mascando" algumas árvores.

O castor está morando em um riacho, onde ele apareceu no último outono (primavera de 2011 no Brasil).

Ele rói os troncos das árvores para fazer diques e também para alcançar as folhas para ter um suprimento de comida no inverno.



FOTO: Salisbury Daily Times/Todd Dudek

















Árvores roídas pelo castor em parque de Maryland em 23 de janeiro


http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/01/castor-invade-parque-nos-eua.html

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Perigo No Litoral do Paraná

UOL Notícias

23.01.2012 - 15h59


Surto de águas-vivas leva bombeiros a interditar praia em Guaratuba (PR)

Rafael Moro Martins

Do UOL, em Curitiba


Um surto de queimaduras provocadas por águas-vivas levou os bombeiros do Paraná a interditar um trecho de 300 metros de praia e cancelar uma prova de natação em Guaratuba (143 quilômetros de Curitiba).


FOTO: Divulgação/Governo do Paraná














Um surto de água vivas obrigou os bombeiros a interditar um trecho da praia em Guaratuba, no Paraná. No último fim de semana, mais de 3.600 casos foram registrados em todo o litoral paranaense.




O que fazer em caso de acidente

O contato com a água-viva causa dor imediata e forte, com sensação de ardência.

Pessoas mais sensíveis ou alérgicas podem ter náuseas, vômitos ou dificuldade para respirar.

Em caso de acidente com água-viva, o banhista deve sair da água imediatamente e procurar um posto de salva-vidas para aplicar vinagre sobre as queimaduras. Caso não haja postos por perto, é possível lavar o local com água do mar.

Nunca se deve usar água doce, que libera mais toxinas, aumentando a queimadura. Evite esfregar o ferimento com a mão ou um pano, o que pode estourar cápsulas que tenham ficado na pele, piorando o quadro.

O Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná atende no telefone 0800 410148.




Apenas no último fim de semana, mais de 3.600 casos foram registrados em todo o litoral paranaense - quase a metade dos 6.500 acidentes informados desde 16 de dezembro, quando começou a temporada de verão.

“Foi absurdo o aumento nos casos nesses últimos dias. Só no domingo, foram mais de 2.000 registros”, afirmou o tenente Ezequiel Roberto Siqueira, porta-voz dos bombeiros no litoral.

A maioria dos acidentes acontece nas praias mais movimentadas - a Praia Central, em Guaratuba, e a de Caiobá, em Matinhos. Mas há registros de acidentes em todo o litoral paranaense.

No domingo, os bombeiros decidiram interditar para banho um trecho de 300 metros da Praia Central de Guaratuba, onde os salva-vidas do posto Vila Real já haviam registrado 65 casos de queimaduras. “O número não foi maior justamente por causa da interdição”, disse Siqueira.

A praia foi reaberta nesta segunda-feira, e até o início da tarde não havia outros trechos interditados. “Como muitos veranistas deixaram o litoral nas últimas horas, o número de acidentes deve ser menor nos próximos dias”, prevê o oficial.

Uma prova de natação na baía de Guaratuba, marcada para o domingo (22), foi cancelada a pedido dos bombeiros. “Era muito arriscado colocar os atletas na água com o surto de acidentes com águas-vivas”, declarou Siqueira.

A organização da prova informou que irá remarcá-la assim que tiver autorização dos bombeiros.

Apesar do elevado número de casos, só duas pessoas tiveram reações alérgicas às queimaduras e precisaram ser levadas ao Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Matinhos.

A Secretaria Estadual da Saúde informou que ambos foram medicados e liberados em seguida. A maioria dos casos é tratada pelos próprios bombeiros, que neutralizam as toxinas que causam as queimaduras usando vinagre.

Técnicos da secretaria estão nesta segunda-feira no litoral, onde visitam postos de saúde e hospitais e conversam com pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para avaliar as causas do aparecimento das águas-vivas.

“[Uma infestação por águas-vivas] tão grande assim é inédita nos últimos dez anos. As causas são várias. Uma mudança de correntes marítimas pode jogar o bando de águas-vivas para a costa, e o calor ajuda a fazer com que elas se proliferem mais rapidamente”, explica o biólogo Paulo Marques, professor da UFPR no litoral.

“Provavelmente, será preciso interditar as praias, pois, além das queimaduras, a toxina que as águas-vivas liberam na água também pode causar diarreias”, afirma.


http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/01/23/surto-de-aguas-vivas-leva-bombeiros-a-interditar-praia-em-guaratuba-pr.htm

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Polêmica

UOL Notícias

Pesquisador diz que cachorros podem ter dom da 'telepatia'

BBC Brasil

Um cientista britânico desenvolveu a teoria polêmica de que a telepatia pode explicar a suposta conexão entre cachorros e seus donos.

O pesquisador Rupert Sheldrake, da Universidade de Cambridge, acredita que os cachorros têm uma conexão telepática com seus donos, embora a existência de telepatia seja descartada pela maioria dos cientistas.



Assista o vídeo em

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2012/01/23/pesquisador-diz-que-cachorros-podem-ter-dom-da-telepatia.htm



Em uma de suas experiências, uma mulher é monitorada enquanto está fazendo compras, assim como seu cachorro, que permaneceu em casa.

Em um momento aleatório, o cientista pede à mulher que volte para casa. Onze segundos depois, em sua sala de estar, o cachorro se levanta e vai para a porta. Ele fica lá até a chegada de sua dona.

Sheldrake acredita que cachorros e seus donos estão conectados à distância, pelo que ele chama de campo amórfico, uma espécie de elástico invisível.

A maioria dos cientistas rejeitou as teorias do pesquisador, dizendo que o comportamento animal pode ser explicado por hábitos ou ansiedade.



http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2012/01/23/pesquisador-diz-que-cachorros-podem-ter-dom-da-telepatia.htm

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Câmera Salvadora

Extra

22/01/12 15:42 Atualizado em 22/01/12 15:52


Fotógrafo mergulhador escapa de mordida de tubarão graças à câmera



FOTO: Reprodução internet





















Russell Easton, de 42, fotógrafo profissional, escapou de ser mordido, ou até mesmo de perder a vida, quando clicava um tubarão tigre, considerado um dos mais perigosos, nas Bahamas. Enquanto registrava de perto as imagens do animal, ele foi surpreendido ao perceber que o tubarão estava bem próximo a ele e com boca escancarada.



FOTO: Reprodução internet


















Fotógrafo mergulhador escapa de mordida de tubarão graças à câmera



"Eu estava olhando através do visor da câmera quando, de repente, vi a boca enorme e dentes do tubarão. Foi só por causa da câmera que não fui mordido. Os tubarões usam a boca como nós usamos nossas mãos. E ele tinha a dele prestes a me morder”, disse ao site “Mail Online”.

Refeito do susto, Russell Easton pôde festejar a foto da boca do perigoso tubarão.



FOTO: Reprodução internet


















Fotógrafo mergulhador escapa de mordida de tubarão graças à câmera


http://extra.globo.com/noticias/mundo/fotografo-mergulhador-escapa-de-mordida-de-tubarao-gracas-camera-3734778.html

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Recordista

UOL Notícias

Internacional


16.01.2012 - 20h39

Cachorrinha que faz trabalho voluntário entra para o livro dos recordes

Do UOL*, em São Paulo


Com apenas 14,5 cm e pesando pouco mais de 1 kg, a yorkshire terrier Lucy tornou-se o menor cão do mundo a fazer algum trabalho. O animal é usado em terapias com idosos e pessoas com deficiências. O título foi registrado no livro dos recordes.

Lucy, que tem 3 anos de idade, é parte de um projeto voluntário que promove visitas a pacientes em hospitais, casas de repouso e escolas especiais em New Jersey, nos Estados Unidos.



FOTO: Reprodução/Daily Mail



















Lucy, menor cachorro do mundo a trabalhar, segundo o livro Guinness


Sua dona, Sally Leone Montufar, contou que uma mulher apareceu na pet shop em que trabalhava com vários cães para adoção. Lucy chamou sua atenção por parecer o animal mais debilitado do grupo. Acabou sendo adotada.

A cachorrinha ficou com o título por ser menor que o recordista anterior, um cachorro de pouco menos de três quilos que trabalha com equipes de busca e resgate no Japão.

*Com informações do Daily Mail


http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/01/16/cachorrinha-que-faz-trabalho-voluntario-entra-para-o-livro-dos-recordes.htm

domingo, 22 de janeiro de 2012

Simpático

Extra

14/12/11 09:41 Atualizado em 14/12/11 09:44


Fotógrafo faz raro registro de tubarão da Groenlândia



FOTO: Reprodução/Mail Online















O tubarão da Groenlândia se aproximou do fotógrafo


Extra Online


Sorria, você está sendo fotografado. O tubarão da Groenlândia entendeu bem a mensagem e apareceu com uma expressão bem dócil nas fotos do havaiano Doug Perrine.

Esses animais, que têm o aspecto semelhante ao de uma pedra, podem sobreviver por mais de 200 anos a 600 metros de profundidade e raramente são vistos pelo homem.

O tubarão da Groenlândia pode chegar a sete metros de comprimento, maior que o conhecido tubarão-branco, e são temidos por devorar ursos polares, grandes focas e até baleias. Doug Perrine fotografou o animal enquanto mergulhava no Rio St Lawrence, na América do Norte. O fotógrafo nadou com os tubarões a poucos metros de distância.

“Eu estava maravilhado, porque a maioria dos tubarões não se aproximam dos mergulhadores e tendem a evitar o som das bolhas do equipamento de mergulho. Mas estes foram atraídos pelo som e nadaram mais perto para investigar”, contou ele, segundo informações do jornal “Daily Mail”. Doug disse ainda que os animais chegaram a seis metros de distância dele, para matar a curiosidade.


FOTO: Reprodução/Mail Online




















E ainda deu um sorriso




FOTO:Reprodução/Mail Online






















O tubarão pode chegar a sete metros de comprimento



http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/fotografo-faz-raro-registro-de-tubarao-da-groenlandia-3443164.html

sábado, 21 de janeiro de 2012

Descoberta Científica

UOL

Ciência e Saúde

19.01.2012 - 12h22

Jiboia 'sente' parada cardíaca em coração de presa, diz estudo


BBC



Um estudo feito por pesquisadores americanos afirma que as jiboias sabem exatamente o quanto precisam espremer suas presas para matá-las.

As cobras da espécie Boa constrictor conseguem perceber os batimentos cardíacos da vítima e só relaxam os seus próprios músculos depois que aqueles param, afirmam os pesquisadores.

Esta capacidade seria crucial para um predador que precisa equilibrar sua necessidade por comida com a energia que gasta para contrair seus músculos com a força e pelo tempo necessários para sufocar o animal.

O estudo coordenado pelo professor Scott Boback, do Dickinson College, na Pensilvânia, tinha como objetivo desvendar exatamente esse mecanismo.

'Coração falso'

Os cientistas usaram ratos de laboratório como presas - mas, em vez de usar roedores vivos, eles implantaram "simuladores de coração" em ratos mortos.

Quando a jiboia atacava uma das presas já mortas, os pesquisadores conseguiam controlar o coração falso remotamente.

Eles também usaram sensores no corpo do rato para medir como a cobra ajustava sua força.

"Da primeira vez que fizemos o teste com uma cobra e um rato com simulador de coração, não consegui acreditar", disse Boback à BBC.

"Ela estava se contorcendo e espremendo o rato numa aparente tentativa de matá-lo."

Enquanto a equipe mantinha o coração falso batendo, ficou claro que a jiboia apertava os ratos "por mais tempo que qualquer cobra observada anteriormente espremendo uma presa - viva ou morta".

Ratos mortos

A reação das cobras aos ratos sem simuladores de batimentos cardíacos foi completamente diferente. As jiboias "atacavam, se enrolavam, espremiam o rato e depois soltavam gradualmente".

"Houve uma diferença tão grande que eu sabia que estávamos descobrindo algo muito interessante", disse Boback.

A equipe descreveu suas conclusões na revista científica Royal Society Journal Biology Letters.

"Durante a contração, a cobra consegue 'sentir' o batimento cardíaco da presa", afirmaram os pesquisadores.

"Muitos veem as cobras como assassinas audaciosas, incapazes de funcionamentos complexos que reservamos a vertebrados 'mais nobres'. Nossas descobertas contrariam isso."

De acordo com os cientistas, a precisão do sentido de tato das cobras significa que os animais são "capazes de fazer coisas que não percebíamos antes".

"Por exemplo, as cobras podem utilizar esse agudo sentido táctil para coordenar movimentos complexos associados à locomoção desprovida de membros", disse Boback.


http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2012/01/19/jiboia-sente-parada-cardiaca-em-coracao-de-presa-diz-estudo.htm

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Um Milagre

Agência de Notícias de Direitos Animais - ANDA

Alegria de Viver

Titã, o cãozinho que foi enterrado vivo, faz amizade com cadelinha

19 de janeiro de 2012 às 19:40


FOTO: Reprodução/R7



















Titã abana o rabo para a cadela Cacau, sua mais nova melhor amiga


O cãozinho Titã, que foi enterrado vivo no interior de São Paulo, recuperou-se bem da agressão que sofreu, ganhou uma nova tutora e agora está até namorando. “Ele está apaixonadinho por ela”, conta a veterinária Viviane Cristina da Silva, referindo-se à afinidade de Titã com a cadela Cacau, também tutelada por Viviane. A veterinária virou símbolo de proteção aos animais, após adotar o cãozinho.

Nem os mais otimistas acreditavam em uma recuperação tão rápida do animal. Há pouco mais de um mês ele foi encontrado enterrado em um buraco e dado como morto.

Na clínica veterinária ele recebeu todos os cuidados e tratamentos, além de muito amor e carinho.

Hoje animado e brincalhão, o cãozinho vive como um herói e é muito querido por todos na cidade de Novo Horizonte.


Assista ao vídeo da reportagem:



http://www.anda.jor.br/19/01/2012/tita-o-caozinho-que-foi-enterrado-vivo-faz-amizade-com-cadelinha

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Comunicação Boa

IG

Ciência

Cães conseguem entender as intenções de seus donos

Estudo científico comprova que cachorros têm a habilidade de compreender mais do que as palavras de um comando

Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo | 05/01/2012 15:44


FOTO: Divulgação



















Estudo usou o mesmo método utilizado em pesquisas anteriores com bebês


O que muita gente já tinha notado no cãozinho de estimação agora foi comprovado cientificamente: cachorros conseguem perceber a intenção dos donos quando eles dão os comandos. De acordo com o estudo, cães são receptivos a comunicação humana de uma forma que foi atribuída, anteriormente, apenas aos bebês.

Assim como os bebês de seis meses, os cachorros são sensíveis a deixas – que incluem o contato verbal e visual - que sinalizam a intenção de comunicação. “Concluímos no estudo que cães devem compreender alguns aspectos da comunicação humana e parece que a comunicação ostensiva de humanos facilita atitudes receptivas no cachorro (da mesma forma que em bebês da fase pré-verbal)”, disse ao iG, József Topál, do Instituto de Pesquisas Psicológicas da Academia de Ciências da Hungria e um dos autores do estudo publicado no periódico Current Biology.


FOTO: Foto: Getty Images

















Especialistas acrediatm ter encontrado a resposta para o fato de donos tratarem seus cães como bebês


Topál acredita que esta habilidade dos cães explica porque muitas pessoas tratam seus bichos de estimação como se fossem bebês. “As pessoas intuitivamente reconhecem que há uma relação funcional entre alguns aspectos na habilidade de comunicação de cães e bebês”, disse.

O estudo usou o mesmo método utilizado em pesquisas anteriores com bebês. Durante os testes, os cães assistiram a um vídeo de uma pessoa que se direcionou para um dos dois potes de plástico da cena enquanto um rastreador ocular capta a reação do cão. Num primeiro momento, a pessoa olhou diretamente para um dos potes, dizendo "oi, cão" com uma voz estridente. Depois, a pessoa fez o mesmo só que com entonação mais suave e sem contato visual. Os testes mostraram que os cachorros tendiam a olhar mais para o pote na primeira situação, quando a pessoa demonstrava a intenção de se comunicar.

De acordo com os pesquisadores, ainda não se sabe se os cães contam com caminhos semelhantes ao dos cérebro dos bebês para processar estas deixas. "Com o rastreamento ocular, tivemos uma primeira experiência sobre como a mente dos cães está trabalhando e processando os estímulos, levando em conta que a direção e o tempo do movimento do olho indica o interesse especial da mente”, disse. Topál pretende agora usar novas técnicas para poder aprofundar o processo mental dos cachorros.

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/caes-conseguem-entender-as-intencoes-de-seus-donos/n1597520513664.html

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Alerta

UOL Ciência E Saúde

17/01/2012 - 08h09

Raiva reaparece na capital paulista após 28 anos

Agência Estado

Em São Paulo



Um gato morreu vítima de raiva em Moema, na zona sul de São Paulo, logo após a cidade enfrentar um ano de suspensão da campanha de vacinação antirrábica. A cidade não apresentava casos da doença em animais domésticos desde 1983. No Estado, a última ocorrência foi em 2001. Se transmitida ao homem, a patologia quase sempre leva à morte.

O animal morreu em outubro, mas o caso só veio à tona agora, quando ficaram prontos os resultados de testes feitos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP.

A suspeita inicial era de que a gata tivesse morrido por envenenamento, como outros na região. “Tive cinco gatos que morreram por causa de chumbinho que jogaram no quintal. Achei que era mais um caso, mas eu a levei para a USP para analisarem o que a matou”, conta a dona do felino, a artesã Izabel Bonifácio da Cruz, 50 anos.

O bicho havia morrido em outubro, mas a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) do Município de São Paulo foram comunicadas apenas em dezembro.

A demora na notificação teria sido atribuída a uma confusão em diagnosticar a causa da morte do animal.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Amor Autêntico

Chuvas Pelo Brasil

15.01.2012 - 06h00

Artista plástica constrói 12 canis em mansão para cuidar de cães vítimas da enchente em Teresópolis (RJ)


Janaina Garcia

Do UOL, em Teresópolis (RJ)


Eles não entraram nas estatísticas da Defesa Civil do Estado nas chuvas e deslizamentos de janeiro de 2011 e muitos ainda vagam pelas ruas de cidades atingidas em situação de completo abandono. Em Teresópolis (RJ), contudo, parte dos animais de estimação de quem morreu ou perdeu a casa na tragédia encontrou um lar graças à ação de uma simpatizante da causa animal.

Artista plástica natural do Rio, Claudia Watkins, 49, se mudou para a cidade da região serrana há dez anos e, desde então, ela conta, começou a adotar cães vítimas de maus tratos. Com a tragédia que deixou quase 400 mortos em Teresópolis, “algumas dezenas” de abandonados foram recolhidos para a casa onde tinha na Granja Comari, área nobre.

Hoje, em uma casa maior onde mandou construir 12 canis em jardim vasto e meticulosamente cuidado, já são 44 animais - entre os quais, cinco gatos -, a maioria de “desabrigados” da enchente de um ano atrás.

“Onde eu morava antes, um vizinho chegou a jogar uma bomba caseira para evitar os latidos”, lembra Claudia, assustada. Nos canis, além de ração e água, os animais ainda são separados em número de no máximo cinco e esterilizados.

A artista plástica e o marido, o músico Robson Vagner de Paula Oliveira, 27, chamam os animais pelo nome, um a um - cada qual batizado ao deixar as ruas. O caso mais emblemático, segundo o casal, é o de Noé, uma mistura de vira-lata com perdigueiro.



FOTO: Daniel Ramalho/UOL


















A artista plástica Claudia Watkins e o marido, o músico Robson Vagner de Paula Oliveira, na casa dela em Teresópolis (região serrana do Rio) onde foram construídos 12 canis que abrigam 44 animais - entre os quais, cinco gatos -, a maioria de "desabrigados" da enchente de um ano atrás.




“Não entendemos como ele sobreviveu. Chegamos já na manhã do dia seguinte à chuva a uma casa atingida pela enchente e por deslizamentos. O dono dele morreu, e o animal estava amarrado e machucado --vizinhos nos disseram que ele vivia preso”, conta o músico.

Assim como o personagem da Bíblia que escapou do dilúvio, Noé, o cão, teve uma sorte melhor que a de outros que perambulam pelas ruas de bairros como a Cascata do Imbuí e a Posse. “Uma época nós tentamos doar outros cães que ficaram, mas era levar cinco para uma feira de adoção e voltar com dez --as pessoas acabavam deixando lá em sacolas”, diz a artista plástica.

Ela se queixa de omissão do poder público a um assunto que, no fim, acaba sendo também de saúde pública. “Havia aqui em Teresópolis um abrigo com cerca de 200 cães da enchente, hoje são uns 60. E quem cuida é um casal de idosos que mal tem como comprar a comida. Abraçar esse tipo de causa, quando se precisa do poder público no mínimo para castrar esses animais, é esmolar, é ser franciscano”, revolta-se.

Se a adoção parou? Ela garante que está bem com os 44 animais que já evitam, por si próprios, qualquer silêncio na casa. De qualquer forma, pelas contas do casal, com cinco animais em cada canil ainda são 16 vagas não preenchidas.


http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/01/15/artista-plastica-constroi-12-canis-em-mansao-para-cuidar-de-caes-vitimas-da-enchente-em-teresopolis-rj.htm

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Missão Especial

Planeta Bizarro

13/01/2012 08h34 - Atualizado em 13/01/2012 08h35

Poodles toy policiais 'entram em ação' no Japão

Karin e Fuga ganharam até uniforme.

Elas participaram de campanha para divulgar o telefone de emergência.

Do G1, com AP


FOTO:AP





















As cachorrinhas Karin, de 1 ano, e Fuga, de 2, posam em roupinhas de policial em Tottori, no Japão. Eles 'trabalharam' como plantonistas honorários, em uma ação de relações públicas da polícia e que tinha o objetivo de divulgar o número de emergência no país. Foi a primeira missão deles desde que os poodles toy foram qualificados como cães policiais, em novembro de 2011, segundo a agência Kyodo.



http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/01/poodles-toy-policiais-entram-em-acao-no-japao.html

domingo, 15 de janeiro de 2012

Clonagem

UOL

Bichos

Moradora de Nova York paga para cientistas sul-coreanos clonarem seu cão


12/01/2012 - 03h12
Publicidade

DA EFE

Uma mulher que mora em Nova York pagou há alguns meses US$ 50 mil dólares para cientistas sul-coreanos clonarem o "amor de sua vida", o cachorro "Trouble", que morreu há três anos, após 18 anos de convivência com sua dona.

"Ele era como o filho que nunca tive e o tratava melhor do que a maioria das pessoas trata seus filhos", explicou Danielle Tarantola, num documentário sobre sua peculiar história que foi transmitido nesta quarta-feira pela rede de televisão TLC.

Em "Eu clonei meu animal de estimação", Danielle diz que se emocionou ao ver o clone pela primeira vez. O cão, batizado por ela de "Double trouble", vive com sua dona em sua casa no bairro nova-iorquino de Staten Island.

A mulher explica que o cachorro era mais importante até mesmo que seus pais e marido. Três anos após sua morte, ela não havia retirado os pertences do cachorro de sua residência.

Danielle ainda conserva na geladeira uma garrafa de plástico com a água que ficava no bebedouro de "Trouble". No congelador, ela guarda uma coxa de frango que o cão não chegou a comer.

Há alguns anos, ela entrou em contato com os cientistas sul-coreanos, os únicos no mundo que clonam cachorros. Após pagar US$ 50 mil e enviar amostras de DNA do animal, ela seguiu de perto a gravidez e o nascimento do clone por meio do Skype.

"Foi incrível, não podia acreditar", lembra a nova-iorquina sobre o momento em que o novo cachorro chegou em sua casa. Para ela, o clone é idêntico ao cachorro que morreu e tem uma personalidade parecida.


http://f5.folha.uol.com.br/bichos/1033272-moradora-de-nova-york-paga-para-cientistas-sul-coreanos-clonarem-seu-cao.shtml

sábado, 14 de janeiro de 2012

Gato Na Coleira (Stephanie Clifford)

IG

Delas

Comportamento


Coleira para gatos permite liberdade com segurança

Apesar de desconforto inicial, felinos se acostumam com aparato e, aos poucos, apreciam a vida ao ar livre na companhia do dono


Stephanie Clifford, The New York Times | 13/01/2012 07:46

FOTOS: NYT


















Número crescente de especialistas recomenda coleiras para gatos



Existem gatos que vivem em ambientes externos e gatos que vivem em ambientes internos. Quando adotei Mac, um gato malhado laranja de 4 anos de idade, em um abrigo em 2010, percebi que havia adquirido uma combinação exigente das duas coisas.

Apesar de gostar de uma cama confortável e de duas refeições por dia, Mac parecia não querer ficar confinado dentro de um apartamento de um quarto, e corria para fora sempre que eu abria a porta da minha varanda, retornando horas depois.

A ideia de levá-lo para passear com uma coleira veio depois de vários incidentes infelizes sem coleira. Ele matou uma rolinha, machucou um pombo, arrancou a coxa de um peru que um vizinho havia deixado na janela para esfriar e se pendurou na tela da porta de outro vizinho perto da meia-noite, o que o fez acordar muito assustado.

Mac estava começando a não ser muito querido no prédio, e eu percebi que deixar um gato se meter em confusões sete andares acima das ruas de Nova York era algo perigoso.

Mas quando vetei seu acesso ao maravilhoso mundo externo, meu gato, que costumava ser animado e amigável, se jogou contra a porta, uivou e atacou a minha perna com toda a sua frustração e suas garras afiadas. Já havia ouvido falar em levar gatos para passear no programa "My Cat From Hell", do canal Animal Planet, estrelado por um especialista em gatos chamado Jackson Galaxy. Em um dos episódios, ele aconselhou um dono a levar seu gato para passear com uma coleira, para que ele pudesse gastar seu excesso de energia felina. Portanto, comprei uma coleira de chihuahua e a coloquei em Mac, apesar de sua resistência. Ele se deitou e se recusou a mexer-se até que eu tirasse a coleira.

Nós dois obviamente precisávamos de ajuda profissional.
























Gatos precisam de atenção humana, não são criaturas solitárias.



Segundo Stephen Zawistowski, conselheiro científico da Sociedade Americana Para a Prevenção da Crueldade Contra os Animais, como os gatos não aprendem através da disciplina, apenas recentemente os donos começaram a perceber que eles respondem a adestramento, à medida que o reforço positivo ganhou força. Mas ele afirma que isso não é nada de novo: as experiências realizadas por Edward Thorndike com jogos de caixas, por volta do ano de 1900, que provou que animais poderiam aprender comportamentos, foram realizadas com gatos.

"As pessoas estão desenvolvendo laços mais amplos e profundos com seus animais de estimação, e querem fazer coisas com eles", disse Zawistowski..

















"Apesar de gostar de cama confortável e duas refeições por dia, Mac não queria ficar confinado"


Levar um gato para passear oferece um bom equilíbrio entre ter um gato caseiro, que vive muitos anos, mas em um ambiente pouco estimulante, e um gato rueiro, que pode matar pássaros e acabar sendo morto.

"É uma maneira de permitir que seu gato saia e aproveite o mundo externo, mas sob a sua proteção", ele disse.

Marquei um visita com Galaxy e resolvei transformar Mac em um gato passeador.

Com sua bandana, longo cavanhaque e muitas tatuagens, Galaxy parece mais um motoqueiro que um especialista em gatos. Ele trabalhou em abrigos para gatos durante nove anos antes de se tornar um comportamentalista de animais profissional (ele cobra US$ 375 por uma consulta em casa de duas horas), e acredita que praticamente todos os problemas com gatos podem ser resolvidos.

Mas Galaxy afirma que os donos de gatos também precisam modificar seus comportamentos.

"Não acreditamos que seja legal deixar um gato sozinho durante 14 horas, apenas com um alimentador automático e uma caixa de areia automática", ele disse. "Isso não funciona. Meu conselho para pessoas que querem isso é que comprem peixes de estimação."

Começamos estipulando qual seria a recompensa de Mac: seu lanche preferido, biscoitos com sabor de carne, chamados Greenies. De agora em diante, "você só dará biscoitos para ele quando estiver colocando a coleira", ele disse.




















Passear com o gato oferece um bom equilíbrio



Também tive que me certificar que Mac estava com fome antes de cada sessão, para que ele reagisse aos biscoitos. Segundo Galaxy, os gatos não fazem o que você quer apenas para agradá-lo, como os cães.

"Quando ele ficar satisfeito, já era."

Coloquei a coleira em Mac, e Galaxy me disse para dar um biscoito imediatamente para ele.

"Ele precisa aprender que essa ação vale uma recompensa, e seu limiar de atenção é de cerca de dois segundos", ele disse.

Depois, ele pediu para eu me afastar um pouco, balançar o saco de biscoitos, e chamar o Mac. Eu dava alguns passos para trás, oferecia um biscoito quando ele chegava perto, depois me afastava um pouco mais. Depois de cerca de 15 minutos de coleira, o rabo de Mac começou a balançar e ele desabou no chão.

"Vamos parar por aqui", disse Galaxy. "Queremos deixar o gato se sentindo confiante."

Durante o tempo que mantivemos a coleira, Galaxy também encorajou constantemente o gato com tapinhas na cabeça e muitos "bom garoto". O gato se aninhou aos seus pés assim que tirei a coleira.

Ao ir embora, Galaxy me disse para dividir o objetivo de passear do lado de fora em pequenas etapas antes de finalmente sair para a rua.

"Para todo gato, há uma linha que divide o conforto e o desafio", ele disse. "Todo dia, seu papel será mantê-lo nessa linha, depois colocar uma de suas patas sobre ela."

No dia seguinte, Mac começou a ronronar quando peguei a coleira e os biscoitos.

Mas nós realmente fomos devagar. No quarto dia, na varanda, Mac andou cerca de um metro, depois deitou no chão. No décimo quarto dia, ele continuava andando cerca de um metro, depois deitando no chão. No trigésimo dia, chegamos até o saguão, onde ele andou cerca de um metro, depois deitou no chão. Ou, para variar um pouco, ele às vezes corria até a escada do saguão e se escondia. Como se sentir um paspalho: fique parado em um saguão de edifício com um gato claramente apavorado, que está usando uma coleira.

Galaxy sugeriu que eu obrigasse o Mac a andar distâncias maiores entre os biscoitos. E se ele se apavorasse, eu deveria voltar para o último ponto até que ele se sentisse novamente confiante. Por fim, Galaxy me disse que eu deveria parar de segurar o gato sempre que ele parecesse tenso, já que isso o prejudicaria, tornando-o muito dependente de mim.

Os moradores do meu prédio já estavam começando a chamar Mac pelo nome, oferecer a mão para ele cheirar e me perguntar sobre técnicas para passear com animais, ou se seria possível levar um coelho de estimação para passear. E, quando voltávamos para o apartamento, Mac ainda atacava as minhas pernas de vez em quando, mas normalmente apenas se esfregava nelas, depois tirava um cochilo sobre a televisão.

Na rua, ele continuava tímido, se esgueirando ao ver um skatista, um caminhão de cimento ou um cachorro.

Pensei que, se Mac não conseguisse relaxar nas ruas, talvez conseguisse no parque. Então coloquei Mac em sua caixa transportadora, peguei o metrô e, chegando ao Prospect Park, no Brooklyn, prendi sua coleira antes de soltá-lo.


O gato ficou desesperado de medo e escalou a minha calça jeans. Tentei outra vez, em uma área proibida para cachorros, que era arborizada e acidentada. Lá, Mac colocou a cabeça para fora da caixa, olhou ao redor e deu alguns passos cautelosos. Depois, ele foi que foi. Com o rabo para o alto e a cabeça erguida, correu por trilhas, pisou em troncos e se embrenhou em galhos. O gato estava realmente andando.

Ele estava se movendo de uma maneira que eu nunca havia visto no apartamento, reagindo ao canto dos pássaros com tremeliques de orelha, andando como uma onça entre árvores caídas, enfiando o nariz em buracos e testando os troncos com suas patas. Ele se perdia, virava, e se enroscava em sua coleira, e olhava para trás de vez em quando para se certificar de que eu continuava lá com ele. De volta para casa, ele ronronou, se enroscou e dormiu a maior parte do dia; é assim que um gato exercitado age.

Galaxy se encontrou comigo e com o Mac no parque em um dia frio de dezembro para nos observar enquanto passeávamos. Ele ficou muito feliz com o progresso do gato, mas me ofereceu mais alguns conselhos. Quando Mac ficasse paralisado ao ver um cachorro ou um corredor, eu não deveria parar também, mas tentar calmamente redirecionar sua atenção, chamando-o para outro lugar.

Seis semanas depois de começar, tenho um gato relaxado, uma nova admiração por seu vigor e agilidade e, provavelmente, uma reputação crescente de maluca dos gatos. Levar meu gato para o parque é um ótimo passeio, e não tem problema se o Mac nunca chegar a caminhar ao meu lado quando eu for comer fora. Afinal de contas, ele é um gato, e eu já aprendi que isso significa que ele só faz o que quiser fazer.

Acho que ele me adestrou muito bem.



http://delas.ig.com.br/comportamento/coleira-para-gatos-permite-liberdade-com-seguranca/n1597569380512.html

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Resgate Inusitado

UOL NOTÍCIAS

11.01.2012 - 09h43 - Por AP








Um homem pescava no Golfo do México quando percebeu algo estranho perto de sua canoa. Um cachorro nadava em sua direção, desesperado. Barney tinha perdido a dona em um acidente e, por sorte, encontrou alguém disposto a ajudá-lo.


http://noticias.uol.com.br/videos/assistir.htm?video=homem-encontra-cao-perdido-no-meio-do-mar-durante-pescaria-04028C1C3562CCA12326

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Debochada

Cabra que parece debochar faz sucesso em fazenda da Inglaterra

BBC Brasil

Uma cabra que mostra a língua e faz ruídos tem atraído visitantes em uma fazenda da Inglaterra. Lucy chegou à fazenda Stonebridge, em Nottingham, há seis meses e surpreendeu os tratadores com seu talento que mais parece brincadeira de criança.

Stephen Gee, que trabalha na fazenda, afirma que nunca viu uma cabra se comportar assim.

Os funcionários da fazenda contam que a cabra faz os sons quando está feliz e que outras cabras começaram a imitar Lucy.


Assista o vídeo em:

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2012/01/10/cabra-que-parece-debochar-faz-sucesso-em-fazenda-da-inglaterra.htm

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Visita Sinistra

Cotidiano

05/01/2012 - 16h56

Em Uberlândia (MG), homem chega em casa e encontra sucuri de dois metros na entrada

Renata Tavares

Do UOL, em Uberlândia (MG)



Um morador do bairro Morada Nova, em Uberlândia (556 km de Belo Horizonte), chegou em casa na noite desta quarta-feira (4) e encontrou uma sucuri de aproximadamente dois metros de comprimento o esperando na porta.



FOTO: Divulgação / Polícia Militar de MG












Sucuri de 2 metros de comprimento é encontrada em casa de Uberlândia (MG); dono tentou pegar a cobra, foi picado duas vezes, mas passa bem


O homem, de 40 anos, tentou segurá-la, mas foi picado duas vezes e, então, chamou a Polícia Militar Ambiental. De acordo com o sargento Cláudio Tomaz, a sucuri foi capturada com facilidade, e a vítima recebeu atendimento médico.

“Ele estava tomando anti-inflamatório porque estava com a perna quebrada, o que facilitou o atendimento. Vamos acompanhar o estado de saúde", disse o sargento. A cobra, conforme o policial, tem aproximadamente dois anos e é considerada filhote.

A região é de chácaras, o que pode ter facilitado o aparecimento do réptil. “O habitat natural da sucuri é em regiões úmidas”, disse. De acordo com o sargento, essa é a segunda vez em seis meses que uma sucuri é capturada na cidade. A primeira foi no ano passado. “Devido ao desmatamento e ao grande número de queimadas que tivemos no fim do ano, esse tipo de aparecimento é comum”, disse.

O policial orienta a não manusear nenhum tipo de animal silvestre e ligar para os órgãos responsáveis, como o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Ambiental. “Esse tipo de atitude deve ser evitada para que nenhum tipo de problema de maior gravidade ocorra”, disse.

A sucuri não é venenosa, mas, conforme Tomaz, sufoca a vítima e quebra os ossos para poder engoli-la. “Uma sucuri desse porte come animais de pequeno porte, como galinhas, coelhos, cachorros, entre outros. É preciso ter cuidado”, disse.


http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2012/01/05/em-uberlandia-mg-homem-chega-em-casa-e-encontra-sucuri-de-dois-metros-na-soleira-da-porta.jhtm

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Híbrido Diferente

UOL Ciência E Saúde

06/01/2012 - 10h35

Cientistas afirmam que tubarão híbrido é capaz de se reproduzir

EFE

Rocío Otoya

Em Sydney


Os primeiros tubarões híbridos descobertos no mundo, que apareceram em águas da Austrália, são capazes de se reproduzir, ao contrário de outros animais híbridos, como os equinos.

"O que é muito fascinante é que não são estéreis. No futuro, poderemos ver muitas gerações desta espécie intermediária", disse à Agência Efe Jess Morgan, pesquisadora da Universidade de Queensland e integrante da equipe responsável por esta descoberta.















A "espécie intermediária" encontrada é resultado do acasalamento entre um tubarão-de-ponta-negra australiano (Carcharhinus tilstoni) e um ponta-negra comum (Carcharhinus limbatus), ambos inofensivos para o homem.

O tubarão-de-ponta-negra comum é maior e vive em águas mais frias, enquanto a espécie autóctone da Austrália, menor, prefere as águas mais quentes.

Apesar de pouco se saber sobre as características dos tubarões híbridos, é certo que estes "são capazes de nadar em águas mais frias, o que representa uma expansão no nível de tolerância destes animais à temperatura", assinalou Morgan.

Os pesquisadores acreditam que estes tubarões "talvez estejam mais bem preparados para se adaptarem à mudança climática". No entanto, eles descartam que a origem desta espécie intermediária esteja vinculada com um impacto do aquecimento global na fauna marinha.

O caráter híbrido destes tubarões, descobertos durante uma pesquisa nas reservas marinhas na costa leste australiana, foi confirmado através da análise de DNA.

Segundo Jennifer Ovenden, especialista em genética e integrante da mesma equipe, a descoberta abre a possibilidade de detectar este tipo de comportamento entre as 400 espécies de tubarões que habitam o planeta, 180 delas em águas australianas.

A "hibridação" pode ocorrer em animais e plantas, sendo utilizada muitas vezes pelo ser humano na agricultura e na pecuária.

Entre os animais, essas misturas também ocorrem a partir de cruzamentos, como o leão e a tigresa, o golfinho-nariz-de-garrafa fêmea e a falsa-orca macho e a zebra macho e a égua.

Essa descoberta ganhou muita visibilidade na Austrália, país que sofre com ataques de tubarões a surfistas e banhistas, e foi divulgada alguns meses depois de uma operação iniciada para capturar um grande tubarão branco que teria matado um mergulhador americano na cidade de Perth.

Segundo dados oficiais, 53 pessoas morreram na Austrália por ataque de tubarões nos últimos 50 anos.



http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/efe/2012/01/06/cientistas-afirmam-que-tubarao-hibrido-e-capaz-de-se-reproduzir.jhtm

domingo, 8 de janeiro de 2012

Super Rato

Extra

Bizarro

Rato de quase um metro aparece em loja de Nova York



FOTO: Reprodução / Mail Online













O rato tinha quase um metro de comprimento.


Funcionários de uma loja de sapatos em Nova York encontraram um rato de quase um metro. O bicho estava morto e foi capturado com uma pá. Especialistas acreditam que pode se tratar de um “Rato Gigante da Gâmbia”, muitas vezes adotado como animal de estimação e que pode crescer até mais de um metro.



http://extra.globo.com/noticias/bizarro/rato-de-quase-um-metro-aparece-em-loja-de-nova-york-3593409.html

sábado, 7 de janeiro de 2012

Rede Especial

bichos

Agência francesa cria primeira rede social para animais


06/01/2012 - 15h34
Publicidade

DE SÃO PAULO

Uma agência de comunicação francesa criou a primeira rede social para animais.

A Yummipets possibilita que gatos, cachorros, roedores, pássaros e até cavalos participem.

Para participar, o dono do animal deve fazer um cadastro, gratuito, no site.

De acordo com o site "Sud Ouest", de Bordeaux, a rede surgiu no fim de novembro e já tem mais de 4 mil animais inscritos.

Por enquanto o site é só para os bichinhos que "falam" francês.


FOTO: Jean Pierre Muller /France Presse

















O gatinho Leo posa em frente ao computador, com a rede YummiPets aberto


http://f5.folha.uol.com.br/bichos/1030865-agencia-francesa-cria-primeira-rede-social-para-animais.shtml

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ótima Ideia

Urbanidade


São Paulo abre sua primeira loja de adoção de animais

Beatriz Monteiro em 04/01/12


A Matilha Cultural em parceria com a ONG Natureza inauguraram a Loja de Adoção Resistência Animal no último mês do ano de 2011.

Segundo a entidade, o sistema de adoção na cidade é sempre sofrido tanto para os animais como para os voluntários. Segundo estatísticas na cidade de São Paulo são cerca de sete milhões de cães nas ruas. A loja é uma maneira de criar um vínculo fixo para as pessoas que querem tomar o passo de adotar um animal.

Nela, a disposição dos animais também é diferente da encontrada em feiras. Os espaços são mais confortáveis, amplos. O preço dos produtos para os bichinhos também são apresentados na loja a um custo mais baixo. Tudo isso para que as pessoas possam tornar mais possível a realização do processo.

O projeto “Circuito Animal Matilha Cultural”, inaugurado em julho de 2011, ajudou a viabilizar a construção da loja. Tanto o projeto quanto a feira de adoção continuam fazendo parte do calendário da entidade.

A loja de Adoção Resistência Animal está localizada no centro da cidade na rua General Jardim, 234. Aberta de terça-feira a domingo das 10h às 20h. O local volta a funcionar no próximo dia 10 de janeiro.


http://catracalivre.folha.uol.com.br/2012/01/sao-paulo-abre-sua-primeira-loja-de-adocao-de-animais/

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Estranho Amor

Planeta Bizarro

04/01/2012 13h21 - Atualizado em 04/01/2012 13h23

Esquilo é visto beijando réplica de plástico de Tiranossauro Rex

Cena ocorreu em Boulder, no estado do Colorado.

Elliot Nathan fotografou a imagem no quintal de sua casa.


Do G1, em São Paulo


Um esquilo foi fotografado em Boulder, no estado do Colorado (EUA), beijando uma réplica de plástico de um Tiranossauro Rex. A cena curiosa foi registrada por Elliot C. Nathan no quintal de sua casa, segundo reportagem do jornal inglês "The Sun".



FOTO: Reprodução/The Sun




















Esquilo trocou (sic) carícias com uma réplica plástico de um Tiranossauro Rex



http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/01/esquilo-e-visto-beijando-replica-de-plastico-de-tiranossauro-rex.html

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Heroína

Pet Mag

Notícias

03.01.2012

Heroína: cadela salva família de incêndio devastador


Bessie, uma cadela da raça Jack Russel, avisou sobre o perigo 10 minutos antes de o fogo atingir todo o telhado da casa


Bessie, uma cadelinha da raça Jack Russel, salvou a vida de sua família durante um incêndio de proporções gigantescas na casa em que moravam, na Inglaterra.

Os latidos da cadela alertaram os familiares sobre um incêndio que começava logo ao lado da casa. Christian Heath consegui tirar todos do local antes que fosse tarde, graças ao instinto de Bessie.



FOTO: ?/Daily Mail

















Christian e Bessie: salvos pelos latidos


Segundo Christian, os latidos de Bessie estavam intensos e chamaram a atenção da família, que voltava de um almoço fora de casa.

O fogo destruiu grande parte da casa, do jardim e quase todo o telhado da residência. Os quartos e banheiros também foram seria mente atingidos.

“Minha esposa e eu almoçávamos com nossas filhas, genros e netos. Assim que chegamos em casa, Bessie estava o jardim e latia insistentemente. Por isso, notamos algumas chamas logo ao lado de nossa casa”, conta ele.



FOTO:?/Daily Mail




















Gratos: Estragos foram grandes, mas todos estão bem


Os bombeiros levaram mais de 11 horas para controlar o fogo e foram obrigados a chamar esforços. Batalhões dos condados de Oswestry, Shrewsbury, Staffordshire e Cheshire foram convocados para ajudarem.

“Nossa casa era bem grande. O fogo consumiu boa parte do que tínhamos. Felizmente, estamos bem. Minha esposa passa muito tempo em casa, mas naquela noite decidimos sair. Se Bessie não tivesse chamado nossa atenção, não quero pensar no que poderia ter acontecido”, diz Christian.

A causa do incêndio ainda é desconhecida e o custo dos danos está sendo levantado.


http://petmag.uol.com.br/noticias/heroina-cadela-salva-familia-de-incendio-devastador/

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Disputa Aérea

Planeta Bizarro

02/01/2012 14h52 - Atualizado em 02/01/2012 14h52

Aves disputam pedaço de carne em pleno voo

Cena ocorreu em Nova Déli, na Índia.

Imagem foi feita pelo fotógrafo Mustafa Quraishi.


Do G1, em São Paulo



FOTO: Mustafa Quraishi/AP
























Aves foram flagradas disputando um pedaço de carne em pleno voo, nesta segunda-feira (2), em Nova Déli, na Índia. O pedaço carne havia sido atirado por um homem.



http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/01/aves-disputam-pedaco-de-carne-em-pleno-voo.html

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Efeitos do Medo

Ciência

Medo de predador pode afetar reprodução de pássaros

Estudo aponta que, mesmo sem risco real, presença de caçadores próximos reduz número de filhotes de ave

RICARDO BONALUME NETO

DE SÃO PAULO


Não é só o fato de comer e ser comido que afeta a dinâmica das populações de seres vivos na natureza. Um novo estudo aponta que o simples medo de ser devorado faz com que a população de "caças", ou "presas", diminua significativamente.

O trabalho acompanhou grupos de pássaros da espécie tico-tico-musical e demonstrou que, mesmo sem o menor risco de virar um jantar alheio, o simples temor foi suficiente para reduzir em 40% o número de filhotes.

Para comprovar esse efeito, a bióloga Liana Zanette, da Universidade de Ontário Ocidental, no Canadá, e mais três colegas protegeram, com cercas elétricas, locais com várias populações naturais dos pássaros. O estudo foi descrito na revista "Science".

Assim, as aves ficaram livres de predação de ovos e filhotes -mas obviamente não sabiam disso.

Parte dos espaços protegidos foi então exposta a sons de predadores; outros recebiam apenas sons benignos, que não indicavam ameaças, como sons de gansos.

Foi observado que viver em constante medo diminuiu o número de ovos colocados e mesmo o de filhotes que sobreviviam, pois os pais passavam menos tempo atrás de comida para suas crias, ou se dedicavam mais a fazer o ninho em local protegido do que em cuidar da prole.

TENSÃO CONSTANTE

Os sons dos predadores eram transmitidos a cada poucos minutos, 24 horas por dia, em ciclos de quatro dias sim, quatro dias não, durante os 130 dias da estação de reprodução.

"Predadores tipicamente permanecem em um território, portanto é razoável que sons sejam frequentes", disse à Folha o pesquisador Thomas Martin, da Universidade de Montana, EUA, que comentou o estudo na mesma edição da "Science".

"Acreditamos que, em vez de ser excessiva, a magnitude do efeito de medo que relatamos é quase certamente uma estimativa conservadora", disse Zanette.

Ela dá três razões para isso. "Os efeitos do medo são tão grandes, ou até maiores, do que a morte direta, porque os predadores assustam maior número de presas do que matam. O medo afeta cada indivíduo porque cada um tem de estar sempre em guarda, enquanto que apenas alguns serão realmente mortos por predadores", afirmou.

Além disso, a redução de 40% equivale àquela observada em estudo anterior comparando locais com pouca perturbação pelo homem, e com poucos predadores, a outros com muita perturbação humana e repletos de animais caçadores.

E, em terceiro lugar, eles mostraram como os filhotes de mães assustadas recebiam menos comida, afetando sua capacidade de sobrevivência.


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/17603-medo-de-predador-pode-afetar-reproducao-de-passaros.shtml

domingo, 1 de janeiro de 2012