quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Descoberta Científica 4

UOL Notícias

Ciência E Saúde

29/02/2012 - 18h23

Pulgas gigantes perturbavam dinossauros, afirmam paleontólogos


Os dinossauros gigantes que dominaram a Terra, cerca de 150 milhões de anos atrás, sofriam com parasitas que atualmente atormentam os humanos: pulgas sugadoras de sangue que tinham até dois centímetros de comprimento.

É o que afirmam paleontólogos chineses e franceses, que estudaram nove fósseis extraordinários, retirados em escavações na Mongólia interior e na província de Liaoning.

As fêmeas das pulgas ancestrais mediam mais de 20 milímetros, enquanto os machos tinham quase 15 milímetros, em comparação com um máximo de 5 mm das pulgas atuais.

As pulgas pré-históricas não tinham asas e, ao contrário de suas descendentes, não podiam saltar e tinham bocas comparativamente menores, acrescentou o estudo.

Mesmo sem esses atributos, elas eram extremamente adaptadas ao seu nicho ambiental.

Tinham patas que as habilitavam a se agarrar em répteis com pelos ou plumas, cujo couro era perfurado com um "sifão" longo e serrilhado para extrair o sangue.

Os insetos eram tão bem sucedidos que quando os dinossauros desapareceram da face da Terra, 65 milhões de anos atrás, uma extinção relacionada à queda de um meteoro, elas suavemente se adaptaram para sugar o sangue de mamíferos e aves, diminuindo de tamanho no processo.

O estudo, chefiado por Andre Nel, do Museu Nacional francês de História Natural, em Paris, foi publicado na edição desta quarta-feira (29) da revista científica britânica Nature.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/afp/2012/02/29/pulgas-gigantes-perturbavam-dinossauros-afirmam-paleontologos.jhtm

Perigosas

UOL

Cotidiano


25/02/2012 - 12h36

Abelhas africanizadas assustam moradores do interior de SP


JULIANA COISSI

DE RIBEIRÃO PRETO



Um enxame de abelhas instalado dentro de um poste de iluminação tem preocupado moradores de Cajuru - cidade da região de Ribeirão Preto (SP) com pouco mais de 23 mil habitantes.

Segundo eles, já houve três ataques dos insetos a pessoas que passam pelo local e até casos de que motociclistas que caíram na rua após receberem picadas.


São pelo menos 30 mil abelhas, do tipo africanizada, que estão no poste, de acordo com o técnico em apicultura Pedro de Assis Caetano.

Segundo ele, barulho excessivo, perfume e calor podem irritar os insetos, o que pode provocar mais ataques aos moradores.

Para Caetano, há risco de motoristas assustados causarem acidentes. No caso de pessoas alérgicas, os ataques podem até matar, se não forem socorridas a tempo.

A operadora de caixa Samira Vitorino, 20, afirmou já ter visto ao menos três pessoas serem picadas, sendo duas em uma moto.

"No mês passado, um motociclista que foi picado era alérgico. O rosto dele já estava começando a inchar quando ele foi levado para a Santa Casa [da cidade]", disse à Folha na tarde desta sexta-feira.

O secretário municipal do Meio Ambiente, Orlando Tincani, disse nunca ter recebido queixas, mas afirmou que vai procurar o Ministério Público Estadual para orientação.

A CPFL Paulista informou que enviará à Promotoria instrução do Ibama para que a prefeitura faça a "remoção/controle" da colmeia. Não há risco de queda do poste.



FOTO: Silva Júnior/Folhapress

















Enxame de abelhas instaladas dentro de um poste da rede elétrica em Cajuru, interior de SP


http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/1053485-abelhas-africanizadas-assustam-moradores-do-interior-de-sp.shtml

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Resistente

24/02/2012 - 16h02

Dono encontra cachorro que se recusava a sair de carro furtado


LUIZ CARLOS DA CRUZ

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CASCAVEL (PR)


Depois de se recusar por quase 20 horas a abandonar um carro furtado em Cascavel (498 km de Curitiba), um cão da raça Akita reencontrou seu dono no início da tarde desta sexta-feira (24).

Alertado por um vizinho que viu uma reportagem sobre o animal, o agricultor Valdir Linkoski procurou a 15ª SDP (Subdivisão Policial) para buscá-lo.

Para Linkoski, o cachorro pode ter saído do sítio na zona rural de Cascavel, onde vive, em busca de companhia. "Como tem algumas cachorras no cio por lá, acredito que ele foi dar uma namorada", afirmou. "Fiquei sabendo que ele estava perto do carro e entrou quando os policiais se aproximaram".

Koski tem oito anos de idade e desde os três meses mora com o agricultor. O nome dele faz referência ao sobrenome do dono. Ele foi encontrado a aproximadamente dois quilômetros do sítio.

Ao ouvir a voz do agricultor, Koski levantou a cabeça e correu para "abraçá-lo", conta o dono.

Segundo Linkoski, o animal é extremamente dócil, gosta de crianças e de automóveis. "Ele adora andar de carro. Sempre que a porta é aberta o Koski é o primeiro a entrar. Talvez isso explique o fato de ele ter ficado tanto tempo dentro do carro."

Antes do reencontro com o dono, a polícia tentou de tudo para retirar Koski do carro. Até um adestrador foi chamado, mas desistiu diante do comportamento agressivo do animal. Após o reencontro com o dono, no entanto, Koski voltou a ser dócil com todos.


http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1053019-dono-encontra-cachorro-que-se-recusava-a-sair-de-carro-furtado.shtml



24/02/2012 - 10h06

Cão se recusa a abandonar carro apreendido pela polícia no PR


LUIZ CARLOS DA CRUZ

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CASCAVEL (PR)


Desde a tarde de ontem (23) um cão da raça Akita se recusa a sair de dentro de um carro furtado na quarta-feira (22) e encontrado "depenado" na zona rural de Cascavel (498 km de Curitiba).

A Polícia Militar foi informada sobre o abandono do veículo - um Escort ano 1993 - por populares. Quando a equipe chegou ao local, se deparou com o cachorro deitado no banco traseiro.

Os policiais tentaram tirar o animal, que reagiu de forma agressiva e não abandonou o carro nem no momento em que o veículo foi guinchado. Levado para o pátio da 15ª SDP (Subdivisão Policial), o cão permaneceu no carro onde passou a noite.

Ainda na tarde de ontem, a proprietária do Escort esteve na delegacia e informou que não conhece o animal. Os policiais tentaram colocar o Akita em um canil, mas a reação do cachorro impediu a retirada dele do interior do automóvel.

Enquanto o dono do cão não é identificado, ele permanece no carro que está sem as rodas e vários outros itens, todos furtados pelos ladrões. O cachorro aparenta ser bem cuidado o que leva a polícia acreditar que ele tenha um dono.



FOTO: Luiz Carlos da Cruz/Folhapress





















Cão se recusa a sair de carro apreendido pela polícia na cidade de Cascavel, no Paraná


http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1052869-cao-se-recusa-a-abandonar-carro-apreendido-pela-policia-no-pr.shtml

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Enchente no Acre

UOL Notícias

Cotidiano


24/02/2012 06h00 Atualizada 24/02/2012 14h27

Animais também sofrem com a enchente no Acre e Centro de Zoonoses pede doações


Golby Pullig

Do UOL, em Rio Branco



Eles chegam junto com a mudança de quem teve de sair às pressas de casa surpreendido pela cheia do rio Acre, mas não ficam junto com seus donos. Em Rio Branco, o número exato de cachorros e gatos levados para os dois abrigos coordenados pela Vigilância Sanitária do município ainda é impreciso. A gerência do Centro de Zoonoses estima que os animais sejam quase 600 nos abrigos. Em períodos normais, o local recebe temporariamente, por recolhimento nas ruas ou sacrifício em caso de doenças terminais graves, 100 animais por mês, em média.



FOTO: Sérgio Vale/Secom












Cachorro se equilibra em uma cerca enquanto aguarda a equipe de resgate em uma das ruas afetadas pela cheia do rio Acre, em Rio Branco. Mais de 600 animais -entre gatos e cachorros- foram atingidos pelas enchentes na região e encaminhados para abrigos, segundo estimativa do Centro de Zoonoses



Nesta quinta-feira (23), mais 17 boxes com capacidade para abrigar entre 10 e 20 animais cada foram construídos. O outro abrigo está instalado no parque de exposições marechal Castelo Branco. Depois de passar por triagem e identificação, os animais recebem higienização, comida e são vermifugados. A Polícia Ambiental está auxiliando no resgate desses animais das áreas já alagadas quando os donos não têm tempo de retirá-los.

Com uma equipe pequena, o Centro de Zoonoses busca o reforço de voluntários e doação de ração, água sanitária e vasilhas para serem usadas como comedouros. A secretária de Assistência Social, Estefânia Pontes, que coordena os abrigos do município, explica que mesmo que sejam levados inadequadamente para os abrigos de pessoas, as equipes de zoonoses recolhem esses animais ao longo do dia para os locais credenciados.

Outra preocupação é com as galinhas, os patos e os porcos criados nos quintais das áreas urbanas, uma característica da cultura do Acre. “A prefeitura está traçando uma estratégia junto com a Secretaria de Agricultura e Produção para acolher também esses animais que são usados na alimentação de muitas famílias”, diz Estefânia Pontes.
Situação no Estado

O nível do Rio Acre subiu 1 centímetro a cada três horas nos últimos dias, atingindo 17,52 metros. É a segunda maior cheia registrada desde 1997, mas é o maior desastre enfrentado pelo Estado em termos de população afetada. No total, nove municípios decretaram situação de emergência.

Segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil, a tendência é que o nível do Rio Acre continue a subir de maneira gradual, especialmente na capital Rio Branco.

Moradores de áreas alagadas começaram a receber cestas básicas com alimentos e galões de água potável. Homens da Força Nacional de Segurança estão nas localidades atingidas ajudando no resgate.

A estimativa é que mais de 60 mil pessoas tenham sido afetadas --40 mil delas apenas em Rio Branco. Mais de 7.000 estão desabrigadas e cerca de 15 mil casas foram alagadas.

O Estado recebeu na quarta-feira (22) homens do Corpo de Bombeiros de Brasília e da Força Nacional de Segurança para trabalhar no resgate e atendimento às vítimas da enchente. Segundo a Defesa Civil, foram distribuídas 2.800 cestas de alimentos e cem barracas pelo governo do Estado. Além disso, dois helicópteros e dois aviões da Força Aérea ajudam na operação.

Em Rio Branco, 45 bairros urbanos e rurais foram atingidos pelos alagamentos. A Eletrobras desligou o fornecimento de energia nos 11 bairros mais atingidos, deixando 2.000 casas e o comércio sem luz.

A medida serve para garantir a segurança dos homens da Defesa Civil que trabalham no local. A energia também foi desligada em Sena Madureira, Epitaciolândia e Brasileia.



http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/02/24/animais-tambem-sofrem-com-a-enchente-no-acre-e-governo-pede-doacoes.htm





Folha.com

Cotidiano

25/02/2012 - 20h47

Bancos recebem depósitos para vítimas das enchentes no Acre

Publicidade

DA AGÊNCIA BRASIL



O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal abriram contas para receber depósitos de pessoas interessadas em ajudar os desabrigados pelas enchentes no Acre.

A agência do BB que receberá as doações é a 0071-X e a conta, 100.000-4. Na Caixa, a conta é 71-7 e a agência, 3320 -- Estação Experimental e os depósitos devem ser feitos em nome da Coordenação Estadual da Defesa Civil.

Segundo a Defesa Civil, até as 10h de hoje, mais de 124.153 mil pessoas tinham sido afetadas pelas cheias dos rios no Acre. Os municípios mais atingidos são: Assis Brasil, Brasileia, Xapuri, Porto Acre, Rio Branco, Santa Rosa, Manoel Urbano, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul.

A medição do rio Acre na manhã de hoje indicava que as águas poderiam atingir os 18 metros.


FOTO: Angela Peres - 23.fev.12/Divulgação Secom














Cheia do rio Acre, no Rio Branco, deixa mais de 177 mil desabrigados; nível das águas pode chegar a 18 metros


Na capital Rio Branco, a enchente já atingiu 22.369 imóveis e desalojou mais de 89 mil moradores. Eles se refugiam em casa de amigos e parentes.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, sobrevoou as áreas mais afetadaS. Segundo ele, o governo federal autorizou o repasse de R$ 2 milhões para a prefeitura de Rio Branco e de R$ 3 milhões para o Estado.

Na sexta-feira (24), foi registrada a primeira morte em decorrência das cheias. Alan Felipe de Souza Marinho, 19, trabalhava como voluntário e morreu eletrocutado em Rio Branco.

Marinho passava pelo bairro 6 de Agosto em um barco de alumínio e encostou em um fio de eletricidade.

O fornecimento de energia estava suspenso no bairro, mas o fio era de uma ligação clandestina.

O coronel Paulo Cézar Rocha dos Santos, subcomandante da PM, disse que a polícia tentaria localizar o responsável pelo "gato", que pode até ser indiciado sob suspeita de homicídio culposo.


http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1053601-bancos-recebem-depositos-para-vitimas-das-enchentes-no-acre.shtml

Até Que Enfim

UOL

Ciência E saúde

Notócias

23/02/2012 - 13h00

Por pressão de ambientalistas, restaurantes vetam barbatana de tubarão ao redor do mundo

Do UOL

Em São Paulo



FOTO: AFP Photo/Aaron Tam













Por pressão de ambientalistas, o comércio de barbatana de tubarão está sendo proibido em vários países



A barbatana de tubarão é uma iguaria da culinária chinesa, mas seu consumo vem levando espécies quase à extinção. Por isso, pressão de ambientalistas ao redor do mundo tem feito países, restaurantes e a população a repensar o costume.

Nesta semana, foi apresentado no Estado de Nova York, nos EUA, um projeto de lei que proíbe a venda, comércio, posse e distribuição, possivelmente a partir de 2013. Califórnia, Havaí, Oregon e Washington implementam leis semelhantes que foram aprovadas no ano passado; já na Flórida, Illinois, Maryland e Virginia há legislação pendente.

Na Ásia, a estrela do basquete chinês, Yao Ming, faz uma campanha contra o consumo de sopa de barbatana de tubarão junto com o grupo de conservação Wild Aid. Em Hong Kong, apesar que não haver legislação sobre o tema, uma pesquusa da Bloom Foundation sugere que 88% dos consumidores querem que as autoridades evitem a venda de produtos de animais ameaçados.

A sopa é um prato tradicional chinês, que, acredita-se, traz boa sorte e inúmeros benefícios à saúde. Hoje, é servido principalmente em casamentos e outras celebrações. Cerca de um terço de todo o consumo anual é feito no ano novo chinês.

Exatamente por isso, a maior cadeia de hotéis na Ásia, Shangri-La, com mais de 72 hotéis, retirou a iguaria do cardápio antes da festividade, no final de janeiro. A ação é consequência do trabalho de ONGs ambientalistas junto a grandes hotéis ao redor do mundo.

Em novembro, o Península tornou-se o primeiro hotel tradicional de Hong Kong a remover o prato dos restaurantes. Outras 112 companhias seguiram também assinaram a iniciativa “Diga Não”, para remover a barbatana de tubarão de jantares corporativos.














Em Nova York, o quilo da barbatana pode custar até US$ 1 mil e o pote de sopa, US$ 200.



Os cientistas estimam que cerca de 73 milhões de tubarões são mortos anualmente apenas para retirada da barbatana, levando algumas espécies à beira da extinção. Isso leva ao empobrecimento oceanos, já que o predador chave do ecossistema marinho é retirado. Pela barbatana ser muito mais valiosa do que o resto do tubarão, os pescadores, muitas vezes, cortam-na fora e empurrar o tubarão de volta para o mar. Em Nova York, o quilo da barbatana pode custar até US$ 1 mil e o pote de sopa, US$ 200.




Corações felizes amam tubarões


















Campanha da ONG Hong Kong Shark Foundation (Fundação Tubarão de Hong Kong, em tradução livre) dará uma lua de mel em Fiji para aqueles que retirarem a sopa de barbatana de tubarão do menu de seus casamentos. O conceito "Corações Felizes Amam Tubarões" foi criado no Canadá, pelo grupo de conservação Shark Trurh. A ONG diz que o país é o centro do mercado de barbatanas e que, se 100 casais participarem da campanha, serão 3 mil potes de sopa deixarão de ser consumidos.



(Com informações do The New York Times e The Guardian)




http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/02/23/por-pressao-de-ambientalistas-barbatana-de-tubarao-e-proibida-ao-redor-do-mundo.jhtm

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Raridade 2

Planeta Bizarro

23/02/2012 07h38 - Atualizado em 23/02/2012 07h38

Lagosta gigante é pescada nos EUA

Crustáceo tem 12,2 kg e 1 metro de comprimento.

Pescado na costa do estado do Maine, ele foi batizado de Rocky.

Do G1, com AP


(Foto: Maine State Aquarium/AP



















Aimee Hayden-Rodriques, do aquário do estado americano do Maine, posa com lagosta de 12,2 quilos e 1 metro de comprimento. Ela foi pescada por Robert Malone, próximo à cidade de Rockland, em 17 de fevereiro. O crustáceo foi apelidado de Rocky.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Idéia Interessante

20/02/2012 - 09h00

Reservas naturais itinerantes podem salvar espécies marinhas de extinção, diz estudo

BBC Brasil

Jonathan Amos

Enviado especial da BBC a Vancouver, Canadá


Cientistas americanos afirmam que as áreas de preservação dos oceanos, onde caça e pesca não são permitidas, precisam ser móveis para proteger as espécies marinhas.

A ideia de que apenas áreas fixas de preservação no oceano podem ser criadas está ultrapassada e não reflete o comportamento dinâmico de algumas criaturas marinhas, segundo os cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

"Menos de 1% do oceano está protegido atualmente e estes parques marinhos tendem a ser determinados ao redor de objetos que ficam parados, como recifes de coral ou montanhas marinhas", disse o professor Larry Crowder, diretor científico do Centro para Soluções Oceânicas da Universidade de Stanford.

"Mas, estudos com rastreamento mostraram que muitos organismos, peixes, mamíferos marinhos, tartarugas marinhas, aves marinhas e tubarões, respondem a traços oceanográficos que não têm um ponto fixo", acrescentou.

"Estes são caminhos e correntes que se movem com as estações, do verão ao inverno, de ano a ano, baseados em mudanças climáticas oceanográficas como o El Niño."



FOTO: Getty Images

















Estudos com rastreamento mostraram que muitos organismos, peixes, mamíferos marinhos, tartarugas marinhas, aves marinhas e tubarões, respondem a traços oceanográficos que não têm um ponto fixo



Crowder e outros cientistas marinhos afirmam que o desafio agora é tentar determinar um sistema de reservas marinhas que seja tão dinâmico como as criaturas que se tenta proteger.

Luta para conservação

Pesquisas mostraram como as espécies marinhas respondem a correntes e caminhos nas águas e como as criaturas seguem os nutrientes e as redes alimentares que são levadas por estes eventos pelo oceano. Estes eventos do oceano são móveis, mudam de posição.

E, para Crowder, as reservas marinhas do futuro precisam refletir estas características.

A implementação de áreas marinhas protegidas tem sido uma luta para os conservacionistas e muitos dos envolvidos poderão hesitar diante da ideia de termos reservas definidas por outros fatores que não sejam coordenados em mapas marinhos.

Mas, Crowder afirma que esta nova proposta é realista.

"Além de saber onde os animais estão indo e como eles respondem às características oceânicas, também sabemos muito mais sobre onde os pescadores estão. Os pescadores têm um GPS muito preciso. Então não acho que está fora das possibilidades fazer com que os pescadores obedeçam à fronteira de uma reserva móvel", afirmou.

Sensores múltiplos

A nova proposta foi apresentada pelos cientistas americanos na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver, Canadá.

Segundo os cientistas, o enorme volume de dados levantados com o rastreamento de criaturas marinhas levou à conclusão de que as reservas marinhas precisam ser itinerantes.

Os dispositivos colocados nos animais estão cada vez mais sofisticados e podem ser colocados em muitas espécies.

Além disso, muitas das inovações que melhoraram o desempenho e as funções de telefones celulares estão sendo incorporados aos últimos modelos de dispositivos de rastreamento.

Estes dispositivos não registram apenas os locais onde os animais vão, mas também fornecem dados sobre o estado dos oceanos.

"Agora podemos colocar sensores múltiplos em um único dispositivo e quando você pode melhorar (o desempenho) da bateria com algo como um painel de energia solar, você consegue esta oportunidade incrível de ver o que um animal está fazendo em dimensões múltiplas e por longos períodos de tempo", afirmou a pesquisadora do US Geological Survey, Kristin Hart, que mostrou na reunião alguns dos menores dispositivos de rastreamento usados.

"O tamanho é importante, particularmente quando você quer responder questões a respeito de (animais) jovens ou indivíduos que se movem muito rapidamente como o atum - você não quer sobrecarregar o animal com algo grande e desajeitado, ou você vai afetar o comportamento dele", acrescentou.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2012/02/20/reservas-naturais-itinerantes-podem-salvar-especies-marinhas-de-extincao-diz-estudo.jhtm

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Reencontro Emocionado

Planeta Bizarro

18/02/2012 14h00 - Atualizado em 18/02/2012 14h00

Chinês encontra cão de estimação que havia desaparecido há 7 anos

Chen perdeu o cachorro em caminhada em 2005.

Ele disse que ficou emocionado ao reencontrar o cão.

Do G1, em São Paulo


Um chinês de Pequim reencontrou seu cão de estimação sete anos depois de o animal ter desaparecido. O homem identificado como Chen perdeu o cachorro chamado "Ben Ben" durante uma caminhada em 2005, segundo a imprensa chinesa.



FOTO: Reprodução






















Chen reencontrou seu cão de estimação após 7 anos.


No dia 6 de fevereiro, ele viu um cachorro de rua quando ia para a casa de seus pais em um subúrbio de Pequim. Chen percebeu que o cão era parecido com o que ele tinha perdido há sete anos.

"Eu assobiei da maneira que eu costumava fazer (...) Depois, eu o chamei pelo nome", disse Chen. "No começo, o cão pareceu surpreso, mas, em seguida, correu para mim", afirmou ele, destacando que ficou emocionado e começou a chorar.


http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/02/chines-encontra-cao-de-estimacao-que-havia-desaparecido-ha-7-anos.html

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Surpresa Feliz

Planeta Bizarro

8/02/2012 07h05 - Atualizado em 18/02/2012 07h07

Casal britânico reencontra gato perdido três anos depois

Allan e Maxine Mullen se mudaram e pensaram que jamais reveriam Sid.

'Ele nos reconheceu na hora quando viemos buscá-lo', disse a mulher.

Do G1, em São Paulo



Um casal britânico achou seu gato perdido depois de três anos e descreveu o acontecimento como um "milagre", segundo a imprensa local.

Allan e Maxine Mullen pensaram que jamais veriam Sid novamente, depois que ele sumiu de casa em Lanarkshire, Escócia, em 2009.

Os Mullen se mudaram para Devon, na Inglaterra, no ano passado e ficaram chocados ao saber, da sociedade protetora dos animais escocesa, que Sid havia sido encontrado.

Eles voltaram à Escócia na sexta-feira para reencontrar o felino, que estava em um abrigo animal em Bothwell.

"Foi devastador quando ele sumiu", disse Maxine. "Quando nos mudamos para a Inglaterra, não esperávamos vê-lo de novo."

"Ele nos reconheceu na hora quando viemos buscá-lo."

Sid tinha ferimentos no rosto quando chegou ao centro. Os voluntários conseguiram contactar a família porque o gato tinha um chip.



FOTO: Reprodução























Casal britânico reencontra gato perdido três anos depois


http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/02/casal-britanico-reencontra-gato-perdido-tres-anos-depois.html

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Descoberta Científica 3

UOL

Ciência E Saúde

15/02/2012 - 09h57

Encontrado o que pode ser menor camaleão do mundo

BBC Brasil














Espécie Brookesia micra cabe na ponta de um fósforo


Um dos menores camaleões do mundo foi descoberto por pesquisadores em uma ilhota de calcário em Madagascar.

O minúsculo camaleão Brookesia micra tem comprimento máximo de 29 milímetros. Cientistas alemães também descobriram três novas espécies no norte da ilha.

Os pesquisadores temem que os animais corram risco de extinção, caso haja alteração no seu habitat.

A descoberta foi publicada pela revista científica PLoS ONE.

Busca noturna

A equipe do cientista Frank Glaw, do Zoologische Staatssammlung, de Munique, é especializada em camaleões pequenos, já tendo descoberto outras espécies semelhantes no passado.

Os animais foram encontrados à noite durante a estação das chuvas de Madagascar. Os cientistas tiveram que vasculhar o chão com ajuda de lanternas.

"Eles vivem entre as folhas durante o dia, mas à noite saem e você consegue achá-los", diz Glaw.

A menor das espécies foi encontrada em uma ilhota remota de calcário.

Os pesquisadores acreditam que pode ser um caso de nanismo insular, um fenômeno no qual espécies diminuem de tamanho com o tempo para se adaptar a um habitat menor.

"É possível que a grande ilha de Madagascar tenha produzido uma espécie geral de camaleões minúsculos, e que uma ilhota pequena tenha produzido a espécie menor", disse Glaw à BBC.

Uma análise genética comprovou que os camaleões são na verdade parte de quatro espécies distintas.

"Isso indica que eles se separaram há milhões de anos, antes mesmo do que várias outras espécies de camaleão", disse Miguel Vences, da universidade alemã de Braunschweig, que participou da equipe.

Cada espécie nova está restrita a um território muito pequeno. O menor dos territórios tem apenas meio quilômetro quadrado.

"Em Madagascar, muitas espécies estão restritas a pequenos habitats, e isso faz com que seja importante conservá-los", diz Glaw.

Outra espécie minúscula – o B. tristis, que significa "triste" – foi achado em uma parte isolada de uma floresta, próximo a uma cidade. O nome foi escolhido pelos cientistas para alertar para o perigo de extinção das espécies, que são muito frágeis.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2012/02/15/encontrado-o-que-pode-ser-menor-camaleao-do-mundo.jhtm

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Risco Grave

UOL NOTÍCIAS

Ciência E Saúde

16.02.2012 - 10h06

Menor espécie de golfinho está ameaçada de extinção

EFE


Rocío Otoya.

Sydney (Austrália), 16 fev (EFE).- Os últimos 100 golfinhos de Maui, os menores desta espécie marinha, correm risco de extinção pela atividade pesqueira na Ilha do Norte da Nova Zelândia, seu único habitat na Terra.

O "Cephalorhynchus hectori maui" está incluído na lista vermelha da ONU das espécies em sério risco de extinção, e calcula-se que podem desaparecer em poucas décadas caso não sejam adotadas medidas urgentes.

"Não podemos cometer mais nenhum erro. Devemos acabar com todas as ameaças ao seu habitat para que a população se estabilize e se recupere", declarou à Agência Efe a diretora do programa Marinho do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), Rebecca Bird.

O habitat desta subespécie fica próximo ao litoral oriental da Ilha do Norte neozelandesa, onde podem ser visto exemplares na desembocadura dos rios e em baías com uma profundidade de 20 metros e a uma distância de dez quilômetros do litoral.

Embora seu predador natural seja o tubarão, o maior inimigo do golfinho de Maui é o homem, que quase acabou com sua população pela pesca, a mineração, o desenvolvimento litorâneo, a poluição e a mudança climática, entre outros fatores.

Produtos químicos como o DDT e metais pesados jogados ao mar são potencialmente perigosos para a reprodução, e as substâncias que são derramadas pelos navios petroleiros causam câncer nestes mamíferos marinhos, afirmou Rebecca.

Mas a maior causa de morte são as redes de pesca onde eles ficam presos sem poder emergir à superfície para respirar.

Os filhotes, que têm o tamanho de um gato, morrem pelos ferimentos causados pelas hélices dos navios.

Por todos esses motivos, os ecologistas querem que as redes de pesca sejam retiradas do habitat do golfinho de Maui, porém Rebecca ressaltou que sua organização não exige que os pescadores parem de trabalhar, apenas que mudem seus métodos.

O golfinho de Maui, chamado pelos maoris de "Tutumairekurai" ("morador do mar"), é considerado raro pelos especialistas por causa de seu pouco número de indivíduos e por ser o menor dentro da família dos golfinhos marinhos.

Estes cetáceos medem até 1,4 metro de comprimento, têm uma nadadeira arredondada, seu focinho é curto e apresentam marcas parecidas com as do urso panda, como "uma máscara negra", descreveu Rebecca. Eles vivem em comunidades, e os adultos passam a maior parte do tempo comendo peixes e lulas, que localizam emitindo sons de alta frequência que ecoam nos objetos e animais ao seu redor.

Os mais jovens brincam com as algas, fazem bolhas no mar, piruetas ou simplesmente perseguem-se ou brigam com outros companheiros, criando um espetáculo para os turistas da região.

Sua expectativa de vida é de 20 anos, e eles atingem a maturidade sexual a partir dos sete. Os nascimentos acontecem de dois a quatro anos, o que dificulta o repovoamento da espécie para evitar a extinção.

O golfinho de Maui é uma subespécie do golfinho de Hector, que vive próximo a Ilha do Sul neozelandesa, e acredita-se que esteve isolado por milhares de anos até se diferenciar na atualidade por seus traços físicos e genéticos.

O nome deste animal vem de uma lenda sobre o deus maori Maui, que pescou um peixe muito forte na Ilha do Sul e fez dele sua canoa. Ao morrer, o peixe se transformou em terra e renasceu sob a forma da Ilha do Norte da Nova Zelândia, onde o extremo sul representa a cabeça, e a cidade de Wellington, a capital neozelandesa, a boca.

Rebecca comentou que os maoris acreditam que ao morrer os espíritos humanos se transformam em "Tutumairekurai".

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2012/02/16/menor-especie-de-golfinho-esta-ameacada-de-extincao.htm

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Inovação

UOL

Bichos

Comercial para cachorros estreia na TV britânica

14/02/2012 - 12h29

DE SÃO PAULO

Um comercial que afirma ser o primeiro direcionado não apenas aos telespectadores humanos, mas também aos caninos, estreou na TV britânica na noite da última segunda-feira.


Veja o vídeo do comercial:

http://www.bbc.co.uk/worldservice/emp/pop.shtml?l=pt&t=video&r=1&p=/portuguese/meta/dps/2012/02/emp/120214_caes_propaganda_pu.emp.xml





A peça combina sons de sinos, assobios e latidos com emissões de alta freqüência --entre 18 mil e 20 mil hertz-- inaudíveis para a maioria das pessoas, mas perfeitamente claras para os cães.

A veterinária e porta-voz da empresa anunciante, a fabricante de comida para cachorros Bakers, disse que o objetivo do comercial é ser divertido e levar os animais a interagir com a TV e com seus donos.

"É tudo uma questão de tom e altura", disse à BBC Zara Boland. Ela acrescentou que é possível que pessoas mais jovens escutem as "mensagens secretas" para os cães, mas não soube dizer até que idade.

"Não se trata de aumentar o volume, que poderia ir longe demais. Não há nada (no anúncio) que cause dano."


FOTO: BBC

















Comercial para cachorros estreia na TV britânica


Teste

Para testar o comercial, a BBC pediu a uma telespectadora que adora ver televisão acompanhada de seus cães que assistisse à peça no dia de sua estreia.

Lisa O'Connor, 27, é dona de Mylo, um pug de dois anos de idade, e Toby, um cruzamento de Jack Russell que só tem três pernas, ambos resgatados de instituições para cães abandonados.

Até os primeiros dez segundos, o comercial prometia ser um fracasso. Entretanto, quando começaram os latidos e ganidos, os cães não conseguiam parar quietos.

Normalmente calmo, Toby se sentou nas patas traseiras e passou um longo período com os olhos fixos na TV.

"Fiquei surpresa com Toby. Ele nunca reage assim à televisão", disse Lisa. "Mas Mylo não parece muito interessado."

Ela afirma que "definitivamente" o anúncio a levaria a comprar o produto anunciado. "Mas também poderia ser irritante, e o telespectador pode simplesmente abaixar o volume da TV."


http://f5.folha.uol.com.br/bichos/1048500-comercial-para-cachorros-estreia-na-tv-britanica.shtml

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Decisão Polêmica

UOL Notícias

Cotidiano

13.02.2012 - 22h06

Justiça nega pedido de dona e determina eutanásia de cão com leishmaniose

Aliny Gama

Do UOL, em Maceió



A Justiça do Rio Grande do Norte decidiu que um cão que tem leishmaniose visceral deve ser sacrificado pelo Centro de Zoonoses de Mossoró, a 278 km de Natal, mesmo à revelia da proprietária, que se comprometeu em tratar a doença e cuidar do animal.

Apesar de especialistas afirmarem que existe tratamento para a doença, a cura ainda não é comprovada. Veterinários dizem que o Ministério da Saúde os proíbe de tratar animais com a doença, e recomenda a eutanásia como única alternativa para animais infectados.

O cachorro mestiço de poodle e vira-lata, chamado Branquinho, foi retirado da casa da proprietária, Ana Valda do Monte, por determinação do Centro de Zoonoses, em maio de 2011.

A proprietária recorreu da decisão de sacrificar o cachorro, mas teve o pedido negado pela Justiça. A notificação da decisão ocorreu nesta segunda-feira (13). A determinação causou protestos de entidades de defesa dos animais, que consideram a eutanásia desnecessária para casos de leishmaniose.

Segundo a decisão do juiz da 2ª Vara Cível de Mossoró, José Herval Sampaio Júnior, a doença foi confirmada por meio de um exame e duas contraprovas no cachorro. Um laudo apresentado no processo aponta que o tratamento com medicamentos, como queria a proprietária, apenas minimizaria os sintomas da doença, mas deixaria o cão como “repositório dos protozoários responsáveis pela doença.”

A proliferação da doença em Mossoró tornou-se um problema para as autoridades públicas. Em 2009, o MP (Ministério Público) recomendou à prefeitura providências urgentes para conter a doença, que havia infectado mais de 30 pessoas no ano anterior. Entre as medidas estava o uso da “carrocinha” para capturar e sacrificar animais com a doença. Desde então, todos os animais com a doença passaram a ser sacrificados na cidade.

O juiz disse que levou em conta os princípios da precaução e da dignidade humana para evitar riscos para a sociedade. “Pessoalmente inclusive fico bastante chateado em ter que autorizar a execução de um animal, que não deve estar fazendo, diretamente, mal a ninguém, pelo contrário, deve fazer muito bem a sua proprietária. Porém, infelizmente, a doença que o mesmo contraiu põe em risco toda a população da região”.
Defesa vai recorrer

A advogada Edna Noberto, que defende a proprietária do animal, afirmou que vai recorrer da decisão “porque o cachorro não apresenta sintomas” da doença.

“A dona do cachorro contesta o resultado dos exames realizados em Minas Gerais a pedido do Centro de Zoonoses. Ela acredita que tenha ocorrido uma troca dos resultados. São centenas de exames que esses laboratórios realizam e erros podem ocorrer e tirar a vida de um animal sadio”, explicou.

Segundo a advogada, a dona do cachorro também se comprometeu a oferecer tratamento veterinário, além de adquirir uma coleira especial que espanta os mosquitos.

“É mais fácil sacrificar um animal do que dar chance a ele de se recuperar e viver normalmente. O tratamento é caro, e o poder público sabe que vai ter de custear”, acrescentou.
Entidade questiona; veterinário defende

A defensora dos direitos dos animais, Erenice Knopik Angelim, questionou a decisão da Justiça e afirmou que já curou vários animais com a doença abandonados nas ruas. Ela é fundadora da ONG (Organização Não-Governamental) Pata Amada, em Natal, que trata animais doentes encontrados nas ruas.

Segundo Angelim, existe a cura para a leishmaniose, mas como o tratamento é “caro, o governo proíbe e determina logo a eutanásia.” “Só aqui na minha frente tem três cães que estão curados. Conseguimos depois de muita persistência, com ajuda de veterinários e de medicação, que eles se curassem. Eles estão sadios e com os pelos brilhantes e lindos”.

Já a médica veterinária Silene Lima afirmou que a decisão da Justiça foi correta porque a cura da doença ainda não acontece em 100% dos casos, e, por isso, quando a doença é comprovada por exames, o animal deve ser executado para evitar riscos de contaminação de outros animais e de seres humanos. “Infelizmente é uma vida que é ceifada, mas é para preservar saúde das pessoas, moradoras da região em que ocorreu a doença”.

Para ela, a eutanásia nesses casos é uma questão de “saúde pública”. “Nós, médicos veterinários, somos proibidos de tratar um animal com leishmaniose. Existem medicamentos que diminuem os sintomas e até podem curar o animal, mas o tratamento ainda não é confiável. É um assunto ainda a ser muito discutido na área.”

Em artigo sobre condutas para tratamento da leishmaniose, o veterinário Vitor Márcio Ribeiro, da Associação Protetora dos Animais São Francisco de Assis, de Minas Gerais, defende que os cães sejam tratados, mas com cuidados específicos. “O tratamento canino não obtém em geral a cura, mas pode oferecer uma boa qualidade de vida e maior longevidade aos animais afetados. Este procedimento exige dos proprietários dos cães um compromisso de cuidados especiais com os animais infectados e também do ambiente onde vivem".

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Maravilhosa Iniciativa

Oi

Essa campanha está rolando no Facebook. Não conheço os utores,mas acho que vale a pena divulgar.

Abrs

Lícia



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Problema Sério

Cotidiano

10/02/2012 - 03h02

Somente 57 cidades de São Paulo terão vacina para raiva animal

TALITA BEDINELLI

DE SÃO PAULO


Atualizado às 13h05.

Só 57 dos 645 municípios de São Paulo terão vacinação em massa contra a raiva animal no começo deste ano. A campanha de vacinação deverá acontecer até maio, mas quem definirá as datas são os próprios municípios.

irá as datas são os próprios municípios.

Ministério vai distribuir 30 milhões de doses de antirrábica

Após mortes, 16 Estados ficam sem vacina antirrábica


A decisão de como será a campanha foi tomada ontem, na reunião de comissão composta pelas áreas de saúde dos municípios e do Estado.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, teve que haver uma seleção de cidades porque o Ministério da Saúde mandou só 37% das doses pedidas por São Paulo para contemplar todo o Estado.

Para receber a campanha, foram selecionadas as cidades que apresentaram casos de raiva animal em 2011 e neste ano, entre elas a capital, Santo André, Mogi das Cruzes e Campinas.

No ano passado, o Estado registrou 115 casos da doença entre bichos, apenas um doméstico. Não há raiva entre humanos desde 2001.

RESTANTE DAS DOSES

A secretaria afirma que questionou o governo federal sobre o restante das doses, mas não obteve resposta.

No ano passado, São Paulo não teve campanha porque não recebeu vacina do ministério. Em 2010, a campanha foi suspensa no país depois que 210 cães e gatos apresentaram reação e morreram.

Apesar disso, o número de casos em 2011 foi menor do que nos dois anos anteriores.

Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, afirma que o problema com as vacinas em 2010 atrasou o cronograma.

Elas passaram a ser compradas de um laboratório internacional e testadas.

Como a quantidade comprada pelo Brasil foi muito grande, o laboratório não conseguiu entregar todas de uma única vez, diz Barbosa.

Com a quantidade que chegou, foi estabelecida uma ordem de prioridade: primeiro mandadas todas as doses para Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde o risco de epidemia da doença é maior.

Nesses Estados circula a variante canina da doença, de propagação mais fácil.

Nos outros locais, é a variante morcego que predomina, o que torna a transmissão mais difícil - o cão ou o gato tem que morder um morcego contaminado para adoecer.

Em SP, os 115 casos do ano passado foram da variante morcego, diz o governo.

"Como em São Paulo não tem circulação de raiva [da variante] canina, a vacinação do Estado poderá ser feita durante o semestre, sem nenhum risco à saúde pública", afirma Barbosa.

Além de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro também não receberam todas as doses, diz ele. O resto deve chegar até o fim do semestre.

Para Neide Takaoka, diretora do Instituto Pasteur de São Paulo, o ministério tem razão quando diz que o risco no Estado é menor. "Mas lógico que sempre há risco."


Municípios prioritários que receberão vacinas contra a raiva animal


Cidade Doses

São Paulo 1.171.268

Campinas 109.730

Sorocaba 79.111

Mogi das Cruzes 73.096

Santo André 60.299

Ribeirão Preto 58.466

Jundiaí 51.956

Piracicaba 50.770

São José do Rio Preto 41.854

Franca 41.718

Bauru 40.306

Rio Claro 36.775

Guaratinguetá 28.511

Botucatu 27.718

Tatuí 26.947

Jacareí 26.036

Santa Bárbara d'Oeste 24.089

Catanduva 23.331

Barretos 23.127

Caraguatatuba 23.020

São Roque 21.564

Mogi Mirim 20.140

São João da Boa Vista 19.544

Jaú 18.802

Mococa 18.150

São José do Rio Pardo 15.917

Campo Limpo Paulista 14.584

Caçapava 14.286

Socorro 11.003

Penápolis 10.720

Nova Odessa 9.767

Guararema 9.600

Capivari 8.416

Jaguariúna 8.335

Santa Fé do Sul 8.090

Santa Isabel 7.911

Pirajuí 7.436

Osvaldo Cruz 7.061

Louveira 5.949

Conchal 5.483

Dois Córregos 5.336

Cajuru 5.217

Tapiratiba 4.304

Fartura 4.058

Maracaí 3.530

Herculândia 3.239

Pedregulho 3.238

Cristais Paulista 2.460

Taguaí 2.206

Paulo de Faria 2.182

Quintana 2.168

Lindóia 1.829

São José do Barreiro 1.782

Sales 1.357

São José da Bela Vista 1.188

Buritizal 1.173

Gabriel Monteiro 772



http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1046571-somente-57-cidades-de-sao-paulo-terao-vacina-para-raiva-animal.shtml

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Fotos Históricas

Extra

Notícias

Saúde E Ciência

Extra Online


11/02/12 13:09 Atualizado em 11/02/12 15:49


Divulgada primeira imagem de um tubarão sendo engolido por outro


FOTO: Reprodução do Mail Online














Primeiro registro de um tubarão comendo outro


Nem os tubarões estão a salvo de... tubarões. Pela primeira vez na história, cientistas registraram o grande predador do mar comendo um ser da sua própria espécie. As fotos mostram um tipo de tubarão tapete mastigando uma cabeça de um tubarão menor, graças a sua notável capacidade de deslocar a mandíbula.


Foto: Reprodução do Mail Online














O tubarão tapete engole a cabeça do tubarão menor


Segundo informações do "Mail Online", Os especialistas do Centro de Conselho Australiano de Pesquisas de Excelência de Estudos de Recifes de Coral descobriram que os tubarões comiam outros tubarões depois de encontrar restos nos estômagos dos tubarões tapete. Mas é a primeira vez que o processo foi fotografado em ação.


http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/divulgada-primeira-imagem-de-um-tubarao-sendo-engolido-por-outro-3948598.html

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Desafiando O Perigo

Planeta Bizarro

10/02/2012 15h00 - Atualizado em 10/02/2012 15h00

Jovem se arrisca e pratica wakeboard em rio infestado de crocodilos

Rio Adelaide fica no Território do Norte, na Austrália.

Homem contou que até seus amigos disseram que ele é 'louco'.


Do G1, em São Paulo



Um jovem de 29 anos tem se arriscado e praticado wakeboarding no rio Adelaide, no Território do Norte, na Austrália. O rio é infestado de crocodilos, segundo o jornal "Northern Territory".


FOTO: Reprodução/NT News



















Jovem de 29 anos tem se arriscado e praticado wakeboarding no rio Adelaide.



O homem contou que até seus amigos disseram que ele é "louco". O rapaz destacou ainda que buscava apenas "um pouco de diversão".

Para garantir a segurança na água, ele afirmou que desvia dos crocodilos durante as manobras e não passa sobre eles.

Apesar do perigo, o jovem acrescentou que praticou o esporte mais de 30 vezes no rio.


http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/02/jovem-se-arrisca-e-pratica-wakeboard-em-rio-infestado-de-crocodilos.html

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Estresse

UOL

Ciência E Saúde


08/02/2012 - 15h05

Poluição sonora nos oceanos estressa baleias, diz estudo

BBC Brasil



Pesquisadores norte-americanos afirmam que o barulho de navios no norte do oceano Atlântico está causando estresse em baleias.

Segundo os cientistas do Aquário da Nova Inglaterra, em Boston, os motores de navios emitem um som na mesma frequência que algumas baleias usam para se comunicar.

Estudos anteriores já mostravam que as baleias mudam seus padrões de comunicação em lugares mais barulhentos.

Na pesquisa mais recente, os cientistas mediram os níveis de hormônios relacionados ao estresse nas fezes das baleias e descobriram que esses níveis aumentam de acordo com o aumento no tráfego dos navios.

Os cientistas estudaram as baleias francas do Atlântico norte na região da Baía de Fundy, no Canadá. A baleia está na lista de espécies ameaçadas, mesmo depois de sua população ter vivenciado um pequeno crescimento nos últimos anos.

No final do verão, essas baleias percorrem uma área do Atlântico na costa leste da América do Norte e vão até a baía canadense, para se alimentar.

Acreditava-se que a caça realizada séculos atrás teria dizimado a população dessas baleias. Mas pesquisas mais recentes mostram que o declínio ocorreu muito antes, por razões desconhecidas.

Rosalind Rolland, do Aquário da Nova Inglaterra, afirmou que a população atual é de 490 animais, um aumento em relação aos 350 registrados há uma década.

Queda no tráfego e no barulho

Cientistas estudam a baleia franca na baía canadense desde a década de 1980. Mas o último estudo, publicado na revista Proceedings of the Royal Society Journal B, ocorreu por sorte.

Depois dos ataques de 11 de setembro de 2011 em Nova York e Washington, o tráfego de navios na baía caiu no Atlântico norte. E os cientistas registraram uma queda de 6 decibéis na intensidade do barulho registrada debaixo d'água.

Coincidentemente, outra equipe tinha apenas iniciado um projeto de cinco anos para recolher e examinar fezes das baleias francas do Atlântico norte.

As fezes recolhidas pela pesquisa de 2011, no período de menor tráfego, mostraram um nível mais baixo de hormônios glicocorticoides (associados ao estresse) do que o registrado nas pesquisas nos verões seguintes, quando o tráfego voltou aos níveis normais.

Primeira vez

"Esta foi a primeira vez que foi documentado o efeito fisiológico. Afinal, estes são animais de 50 toneladas, o que faz com que seu estudo não seja muito fácil", afirmou Rolland.

"Pesquisas anteriores mostraram que (as baleias) mudam o padrão de vocalização em um ambiente barulhento, da mesma forma que nós fazemos em uma festa, mas esta é a primeira vez que o estresse foi registrado fisiologicamente", acrescentou.

Apesar dos registros, os cientistas ainda não sabem o quanto isso afeta as baleias.

O que se sabe é que o nível de barulho no oceano tem aumentado nas últimas décadas. Uma análise mostrou que os ruídos na região nordeste do oceano Pacífico tiveram um aumento de 10 a 12 decibéis em relação aos registrados na década de 60.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2012/02/08/poluicao-sonora-nos-oceanos-estressa-baleias-diz-estudo.jhtm

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ajuda Bem-Vinda

UOL NOTÍCIAS

08.02.2012 - 11h38 - Por AFP

Abrigo acolhe cães de rua durante onda de frio na Europa (0:59)





















A onda de frio que assola a Europa já matou pelo menos 450 pessoas em todo o continente. Mas e os animais? Apesar do pelo, cães de rua sofrem com as baixas temperaturas e precisam de ajuda para se alimentar ou conseguir abrigo. Visite o UOL Notícias


http://noticias.uol.com.br/videos/assistir.htm?video=abrigo-acolhe-caes-de-rua-durante-onda-de-frio-na-europa-0402CD1B3472E4A12326

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Processo Inédito

Folha.com

07/02/2012 - 12h08

Cinco orcas 'processam' parque aquático por escravidão

DA BBC BRASIL



Cinco orcas foram nomeadas como autoras de um processo na Justiça americana que argumenta que elas têm os mesmos direitos de proteção contra a escravidão que humanos.


A organização de defesa dos direitos dos animais Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais),três especialistas em mamíferos marinhos e dois ex-treinadores entraram com a ação contra o parque aquático SeaWorld.


FOTO: Jason Collier/Associated Press















Tribunal dos EUA discute se animais deveriam ter a mesma proteção constitucional que humanos


Esta seria a primeira vez que um tribunal dos Estados Unidos discute se animais deveriam ter a mesma proteção constitucional que humanos.

A equipe jurídica do SeaWorld classifica o caso como um desperdício de tempo e dinheiro.

"As orcas e outros animais não foram incluídos no 'Nós, o povo' quando a Constituição foi adotada", disse o advogado do parque Theodore Shaw, perante a corte.

Ele argumentou que, se o caso for bem-sucedido, pode haver consequências não só para outros parques marinhos e zoológicos, mas também para o uso de cães farejadores que ajudam a polícia a encontrar drogas e explosivos, por exemplo.


CASO HISTÓRICO

A organização Peta diz que as orcas Tilikum, Katina, Kasatka, Ulises e Corky são tratadas como escravas, porque vivem em tanques e são forçadas a fazer apresentações diárias nos parques SeaWorld na Califórnia e na Flórida.

Segundo analistas, não é provável que os animais consigam a liberdade, mas os ativistas já se dizem satisfeitos com o fato de que o caso chegou aos tribunais.

A ação judicial menciona a 13ª emenda à Constituição americana, que aboliu a escravidão e a servidão involuntária no país.

"Pela primeira vez na história de nossa nação, um tribunal federal ouviu os argumentos sobre se seres vivos, que respiram e sentem, têm direitos ou podem ser escravizados simplesmente porque não nasceram humanos", disse Jeffrey Kerr, advogado que representa as cinco baleias.

"Escravidão não depende da espécie do escravo, assim como não depende de raça, gênero ou etnia. Coerção, degradação e submissão caracterizam escravidão, e essas orcas enfrentaram todos os três."

O juiz do caso, Jeffrey Miller, levantou dúvidas sobre o fato de os animais constarem como autores do processo e afirmou que sua decisão será anunciada em outra data, ainda não definida.

Esta não é a primeira vez que orcas do SeaWorld ganham as manchetes ao redor do mundo. Em fevereiro de 2010, Tilikum afogou sua treinadora diante de espectadores horrorizados no parque da Flórida. O mesmo animal foi relacionado a outras duas mortes.


http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1045070-cinco-orcas-processam-parque-aquatico-por-escravidao.shtml

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Pequeno Esperto

UOL Notícias

Tablóide

06.02.2012 - 11h53

Cachorro "superdotado" salva vida da dona

Do UOL, em São Paulo





















O esperto cãozinho Danny é muito mais inteligente do que muito humano dando sopa por aí


06.02.2012 - 11h53
Cachorro "superdotado" salva vida da dona
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Do UOL, em São Paulo

Reprodução de vídeo/ABC15
O esperto cãozinho Danny é muito mais inteligente do que muito humano dando sopa por aí

O esperto cãozinho Danny é muito mais inteligente do que muito humano dando sopa por aí

Se você pensa que cachorro é um bicho irracional e sem sentimentos, está na hora de mudar seus conceitos. Especialmente depois de conhecer Danny, esse schnauzer miniatura que, cá entre nós, é mais inteligente do que muito humano por aí.

O cãozinho simplesmente salvou a vida de sua dona. Bethe Bennett, moradora de Glendale, no Arizona (EUA), levou um tombo feio na cozinha, fraturou o fêmur e desmaiou.

Não fosse a eficiência de Danny, ela, provavelmente ainda estaria no chão.

"Ninguém iria me visitar nos próximos dias", contou Bethe, da cama do hospital.

Danny começou a lamber o rosto de sua dona até que ela acordar. Quando Bethe percebeu o que tinha acontecido, pediu para seu cãozinho ir buscar o telefone.

"Ele demorou alguns minutos. Ía de um lado para o oturo. Mas, conseguiu se lembrar o treinamento que fez há alguns anos", disse Bethe, que, com o telefone em mãos, ligou para o serviço de emergência e foi salva.

Agora, ela pretende escrever um livro contando as peripécias de seu cão superdotado.


http://noticias.uol.com.br/tabloide/ultimas-noticias/tabloideanas/2012/02/06/cachorro-superdotado-salva-vida-da-dona.htm

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Raridade

UOL Notícias

Cotidiano

04.02.2012 - 06h00

Em caso raro, vaca dá à luz trigêmeos bezerros pela segunda vez

José Bonato

Do UOL, em Ribeirão Preto (SP)


Uma vaca deu à luz três bezerros em Jaú (287 km de São Paulo), fato considerado raro pela ciência. Segundo o dono, João Batista Costa, 50, é a segunda vez que Cabana, um animal mestiço de oito anos, tem trigêmeos. Os bezerros têm um mês de idade.

Costa afirma que a vaca, que ele adquiriu quando ainda era bezerro por R$ 700, já deu à luz seis vezes em sua propriedade. Nas quatro primeiras vezes, nasceram gêmeos. Até agora, foram 13 animais (um deles morreu no parto).


FOTO: Tuca Melges/UOL












Uma vaca deu à luz três bezerros em Jaú (287 km de São Paulo), fato considerado raro pela ciência. Segundo o dono, João Batista Costa, 50, é a segunda vez que Cabana, um animal mestiço de oito anos, tem trigêmeos.



“É um fato muito raro. Em 95% dos nascimentos, o normal é nascer apenas um bezerro”, afirma Rubens Paes de Arruda, do Centro de Biotecnologia e Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da USP (Universidade de São Paulo).

Há relatos, segundo Arruda, de casos de reprodução de até quadrigêmeos, fato ainda mais raro.

De acordo com o pesquisador, não existe uma explicação para a alta fecundidade da vaca Cabana.

“Talvez ela tenha uma ovulação maior, por razões hormonais, o que aumenta as chances de fecundação. É um fato que merece ser estudado pela ciência”, afirma.

Mas se a fertilidade de Cabana faz a alegria de seu dono, ela não é boa para a vaca. De acordo com o professor da USP, Cabana pode ter problemas futuros em partos, porque o normal é o útero desenvolver apenas um embrião.

A fama de boa reprodutora de Cabana já rendeu uma proposta de negócio para o sitiante de Jaú. Costa afirma que lhe ofereceram R$ 7.000 pelo animal, mas a oferta foi recusada.

“É uma vaca excepcional. Além de mansa, é também boa produtora de leite. Tenho medo de ela ser maltratada pela pessoa que comprar”, declara.

Costa doou os bezerros, duas fêmeas e um macho, para os filhos. “Mas se eles quiserem vender para terceiros, eu fico com as fêmeas, pois elas podem ter as mesmas características da mãe.”

Cabana é o resultado do cruzamento das raças gir, de origem indiana, e holandesa, de alta produtividade leiteira. No Brasil, os mestiços dessas raças são conhecidos como gado “girolando”.


http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/02/04/em-caso-raro-vaca-da-a-luz-trigemeos-bezerros-pela-segunda-vez.htm

sábado, 4 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Double Face

02.02.2012 - 11h52

Gatinho nasce com dois rostos e família homenageia vilão do Batman

Do UOL, em São Paulo



Reprodução/mysuncoast.com

















O gatinho e o Duas-Caras podem ter o mesmo nome, mas qual dos dois é o mais fofo?



Um gatinho fofo que nasceu em Port Charlotte, na Flórida (EUA), vai ter de lidar com dois problemas, mesmo sendo apenas um filhotinho.

O primeiro é o fato de ter nascido com dois rostos. Isso mesmo, o bichano tem quatro olhos, dois focinhos e duas bocas. Esse tipo de gato, chamado de Janus, por causa do deus romano com duas caras, são raros.

Tudo o que um rosto faz, o outro repete. Então, se uma boca está mastigando, a outra também mastiga, por exemplo.

Se isso já não fosse problemático o suficiente, seus donos, o casal Nash Hand e Amanda Forsythe resolveram batizá-lo como Harvey Dent. Não ligou nome à pessoa? Trata-se do vilão do Batman conhecido como Duas-Caras.

Pobre gatinho. O mais curioso da história é que dias antes do gatinho nascer, o casal leu sobre gatos de dois rostos. Mal sabiam eles que sua gata de estimação, Nene, teria um filhote assim.

Amanda levou o pequeno Harvey ao veterinário que fez todos os exames e atestou que o filhotinho está saudável.

Agora, a família espera que o gatinho viva tanto quanto o Janus que viveu 12 anos e entrou para o Livro dos Recordes. Harvey só vai ter de se preocupar com o Batman.

*Com informações do mysuncoast.com


http://noticias.uol.com.br/tabloide/ultimas-noticias/tabloideanas/2012/02/02/gatinho-nasce-com-dois-rostos-e-familia-homenageia-vilao-do-batman.htm

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Ecos De Uma Catástrofe

UOL Notícias

Terremoto no Japão

31.01.2012 - 12h38 - Por Reuters


Animais sobrevivem em zona de contaminação nuclear no Japão (1:40)







Uma cena comum no Japão. Animais andando no meio de ruas abandonadas na zona de exclusão ao redor da usina nuclear de Fukushima. Área que ficou isolada após o terremoto seguido de tsunami que atingiu o país em março do ano passado. Os bichos estão conseguindo sobreviver nessas cidades fantasmas - localizadas dentro de um raio de 20 quilômetros - que cerca a usina nuclear. Uma ONG protetora de animais já resgatou mais de 250 cães e 100 gatos da área contaminada. O representante da entidade diz que não é fácil a captura desses animais abandonados.

Veja o álbum de fotos em http://noticias.uol.com.br/album/20120130animaisjapao_album.htm



http://noticias.uol.com.br/videos/assistir.htm?video=animais-sobrevivem-em-zona-de-contaminacao-nuclear-no-japao-04028C98356EDCA12326

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Tamanhos

Uol

Ciência E Saúde

31/01/2012 - 10h12

Mamíferos tinham as dimensões do elefante há 20 milhões de anos

AFP

Em Washington


Uma equipe internacional de cientistas determinou que os mamíferos terrestres atingiram a massa corporal máxima em 20 milhões de anos, uma evolução que fez com que animais, do tamanho de um gato, chegassem a ter as dimensões de um elefante, de acordo com um estudo publicado na última segunda-feira (30) nos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS).

Para os mamíferos marinhos, como as baleias, foi necessário a metade do tempo para alcançar seu tamanho, indicaram os pesquisadores, entre eles Jessica Theodor, da Universidade de Calgary (centro-oeste do Canadá), para quem os animais aquáticos tiveram acesso a alimentos muito mais nutritivos que os que vivem em terra.

Além disso, o fato de evoluir na água, não necessita tanta estruturas ósseas e musculares para suportar o peso do corpo, como no caso dos grandes mamíferos de terra firme.

Os cientistas se surpreenderam, também, ao descobrir que os grandes mamíferos reduziram seu tamanho rapidamente (algumas vezes até dez vezes mais rápido que outros) para sobreviver à falta de alimentos, sobretudo nas ilhas.

"Um grande número de espécies que foram reduzindo de tamanho" como o mamute e o hominídeo anão descoberto na Ilha das Flores, na Indonésia, "finalmente desapareceram",explicou Jessica Theodor durante entrevista à AFP.

Segundo ela, 90% das espécies que existiram na Terra se extinguiram.

"Nosso estudo revela, pela primeira vez a história, em grande escala, dos mamíferos em termos de ritmo de crescimento", continuou a cientista.

"Este enfoque difere da maioria das pesquisas sobre a evolução dos mamíferos que se concentram na microevolução, onde as mudanças se produzem em espécies animais específicas", destacou.

Os mamíferos começaram a aumentar de tamanho rapidamente depois da extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos, acelerando o desenvolvimento para chegar a seu tamanho máximo nos 20 milhões de anos que se seguiram.

O estudo se concentrou em 28 tipos diferentes de mamíferos presentes nos últimos 70 milhões de anos na África, Eurásia, Américas do Norte e do Sul, e em todos os oceanos.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/afp/2012/01/31/mamiferos-tinham-as-dimensoes-do-elefante-ha-20-milhoes-de-anos.jhtm