sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Entalada

G1

Planeta Bizarro


31/08/2012 17h00 - Atualizado em 31/08/2012 17h00

Raposa é salva após ser achada com cabeça presa em buraco na Inglaterra

Caso ocorreu na Universidade de Hertfordshire.

Animal foi encontrado por operários na quarta-feira.

Do G1, em São Paulo




Uma raposa foi resgatada por agentes da Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade aos Animais (RSPCA) após ser encontrada com a cabeça entalada em um buraco no chão na Universidade de Hertfordshire, em Hatfield, na Inglaterra.



FOTO: Divulgação/RSPCA


















Raposa foi resgatada após ser encontrada com a cabeça entalada em buraco.




O animal foi encontrado por operários na última quarta-feira (29). De acordo com a RSPCA, a raposa havia entrado em uma sala que está sendo reformada, mas acabou ficando presa ao tentar sair por um buraco que havia no chão.


http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/08/raposa-e-salva-apos-ser-achada-com-cabeca-presa-em-buraco-na-inglaterra.html


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

domingo, 26 de agosto de 2012

Resgate Eficaz

G1

Rio de Janeiro

25/08/2012 10h49 - Atualizado em 25/08/2012 19h45

Jacaré é resgatado após ficar preso em armadilha na Zona Oeste do Rio

Animal de 1,70m não estava ferido e foi solto no rio onde estava.

Testemunhas contaram que armadilha teria sido montada por caçadores.


Do G1 RJ



Um jacaré de aproximadamente 1,70m foi resgatado, na manhã deste sábado (25), por bombeiros do quartel de Guadalupe, após ficar preso em uma armadilha de um rio, às margens da Estrada do Camboatá, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As informações foram confirnadas pela assessoria do Corpo de Bombeiros.

De acordo com os bombeiros, o animal, que é da espécie papo-amarelo, não estava ferido e foi solto no próprio rio, que é seu habitat natural. Segundo relatos de testemunhas, a armadilha pode teria sido montada por caçadores ou até mesmo por traficantes de couro.

Ainda segundo os bombeiros, a armadilha era feita de madeira e cabo de aço, na qual um pedaço de galinha morta presa a um anzol era usado como isca. Quando o jacaré foi morder a galinha, ele ficou preso no anzol e se enroscou no cabo de aço, amarrado a um tronco de árvore.


Assista o vídeo em:


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/08/jacare-e-resgatado-apos-ficar-preso-em-armadilha-na-zona-oeste-do-rio.html


sábado, 25 de agosto de 2012

Sentimento


Folha de São Paulo

F 5

Bichos

Girafa 'vela' filhote morto e levanta discussão sobre luto de animais


24/08/2012 - 12h15

DA BBC BRASIL


Um curioso incidente a respeito de uma girafa morta reabriu a discussão sobre se os animais sofrem por seus mortos.

Zoólogos testemunharam uma girafa mãe se recusando a sair de perto do corpo de seu filhote morto, no terceiro incidente do tipo registrado.

Outros animais sociais, como elefantes e chimpanzés, são conhecidos por examinar atentamente os corpos de seus mortos, especialmente de parentes próximos.

Esse tipo de comportamento levanta discussões sobre a possibilidade de que os animais tenham um "modelo mental" de morte.


FOTO: Zoe Muller


















Girafa 'vela' filhote morto e levanta discussão sobre luto de animais



Detalhes do último incidente foram publicados no African Journal of Ecology.

O professor de zoologia Fred Bercovitch, pesquisador do Primate Research Institute &Wildlife Research Centre na Universidade de Kyoto, no Japão, e da Giraffe Conservation Foundation, com sede em Surrey, na Grã-Bretanha, testemunhou um desses episódios.

Enquanto observava girafas no South Luangwa National Park, na Zâmbia, Bercovitch testemunhou uma girafa se inclinar sobre seu filhote natimorto.

Ela passou vários minutos lambendo o filhote, antes de levantar. A girafa repetiu o comportamento algumas vezes, ficando ao todo mais de duas horas examinando do filhote que perdeu.

Comportamento

Esse comportamento é surpreendente por diversas razões.

As girafas fêmeas raramente passam tempo sozinhas, e no entanto esta passou horas com seu filhote morto, longe das outras fêmeas.

As girafas também raramente se inclinam, a não ser para beber ou comer. E, a não ser por dois outros episódios semelhantes, as girafas não costumam ser vistas examinando atentamente seus mortos.

"A reação maternal a seu filhote morto não foi tão prolongada quanto a observada em elefantes africanos", escreveu Bercovitch.

Elefantes e chimpanzés, ambos vivendo em grupos altamente sociais, já foram observados aparentemente sofrendo a perda de seus mortos.

Os elefantes ficam agitados quando um membro de sua manada morre, examinam o morto e geralmente protegem os corpos.

Há registros de chimpanzés carregando seus filhotes mortos. Geralmente, filhotes mais velhos são carregados por mais tempo.

Episódios

No caso das girafas, em um dos três episódios registrados até agora, em 2010, no Quênia, uma girafa fêmea passou quatro dias ao lado do filhote de um mês que havia acabado de morrer.

O comportamento foi observado pela bióloga Zoe Muller. Dezessete outras girafas fêmeas cercaram o corpo do filhote em diferentes momentos ao longo dos quatro dias.

No incidente da Zâmbia, testemunhado por Bercovitch no fim do ano passado, a girafa ficou duas horas com o filhote, que aparentemente nasceu morto.

O terceiro episódio foi registrado em 2011, na Namíbia, quando uma manada de girafas parou para inspecionar o local em que uma jovem fêmea havia morrido três semanas antes.

Uma girafa macho parou de caminhar e farejou o terreno. Quatro outros membros da manada examinaram o local da mesma maneira.

Laços

No entanto, enquanto o comportamento de elefantes e primatas tem sido usado para sugerir que alguns mamíferos são capazes de conceituar a morte, Bercovitch se mantém cauteloso.

Os episódios claramente mostram que girafas mães formam laços com seus filhotes de maneira mais profunda do que se pensava, diz Bercovitch.

Mas a importância da descoberta também pode residir mais no fato de que amplia o número de espécies que reagem quando parentes ou membros de seu grupo morrem.

Somente ao coletar evidências de várias espécies os cientistas poderão começar a investigar se os animais sofrem por seus mortos, e em que momento da evolução essa característica apareceu.


http://f5.folha.uol.com.br/bichos/1142494-girafa-vela-filhote-morto-e-levanta-discussao-sobre-luto-de-animais.shtml


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Maluco Vingativo

UOL Notícias

Tabloide

23/08/2012 13h34


De vingança, nepalês mata cobra com os dentes


Do UOL, em São Paulo



Depois de ser atacado por uma serpente, um nepalês decidiu mudar o famoso ditado: matou a cobra e mostrou os dentes!

Segundo o jornal "Annapurna Post", do Nepal, Mohamed Salmo Miya, 55, vingou-se do réptil que o atacara fazendo o animal experimentar do próprio veneno – quer dizer, das picadas que costuma dar.

“Eu poderia ter matado a cobra com um pau, mas comecei a mordê-la porque estava com muita raiva”, conta o nepalês.


FOTO: Marc Serotaa/ Reuters





















A serpente que Miya matou a mordidas, chamada de “goman”, é comum no Nepal. Se a moda pega, o animal pode até se tornar uma iguaria no país asiático. Será que Miya achou o sabor bom?


http://noticias.uol.com.br/tabloide/ultimas-noticias/tabloideanas/2012/08/23/nepales-mata-cobra-com-os-dentes.htm

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Raridades

G1

Ribeirão E Franca

Festa de Barretos

21/08/2012 14h59 - Atualizado em 21/08/2012 14h59

Para salvar boi, empresário cria fazenda com 260 minianimais

Animal seria abatido porque era considerado muito pequeno.

Bichos estão em exposição na Festa do Peão em Barretos, SP.

Clayton Castelani

Do G1 Ribeirão e Franca



FOTO: Clayton Castelani/G1


















Miniboi nelore é considerado raridade



O sonho de infância do empresário Claudio Marciel, de 46 anos, era ter um pônei igual aos da fazenda perto da casa onde morava em Capetinga (MG). Há 15 anos ele conseguiu dar um animal da espécie de presente para o filho. Mas foi para salvar do abate um boi que nasceu pequeno demais que ele decidiu empreender num ramo inusitado: a criação de minianimais.

“O dono disse que se eu não o comprasse, ele iria abatê-lo. Fiquei com pena e comprei. Como eu já tinha duas minivacas, fui convidado para participar de exposições de animais pelo Brasil”, contou Marciel, que neste ano levou a Barretos (SP) parte dos seus 260 bichos para uma exposição durante a Festa do Peão.

Marciel explica que os animais diminutos são obtidos por meio do cruzamento de espécies pequenas. “Vamos fazendo os cruzamentos com bichos cada vez menores até chegar àqueles que são miniaturas perfeitas, totalmente proporcionais”.

No minizoológico montado em Barretos, alguns dos bichos se destacam pela beleza. É o caso do miniboi da raça nelore de 80 centímetros, metade da altura do original. “É uma raridade, o único que eu tenho na fazenda”, diz Marciel, que também disse que pretende criar um centro de exposições de minianimais em Franca (SP). “Quero incentivar a visita de crianças que vivem nas cidades e nem sabem de onde vem o leite que elas bebem.”



FOTO: Clayton Castelani/G1





















Gabriela é apresentada a uma minivaca em Barretos,SP





Indícios de que o novo negócio será bem sucedido estão presentes no próprio Parque do Peãozinho, local do Parque do Peão de Barretos onde estão expostos os minianimais. Pais como o economista paulistano Ricardo Bonzo Filho, de 34 anos, afirma que o contato com os bichos é uma oportunidade de ensinar a sua filha Gabriela, de 2 anos, algo sobre o meio rural. “Ela é criada em apartamento, nunca viu uma vaquinha assim na vida. É um jeito de explicar a ela o que é uma fazenda”.




FOTO: Clayton Castelani/G1

















O empresário Claudio Marciel com a minicabra de estimação Chayene



http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/festa-do-peao-de-barretos/2012/noticia/2012/08/para-salvar-boi-empresario-cria-fazenda-com-260-minianimais.html

terça-feira, 21 de agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Banho

G1

Planeta Bizarro


19/08/2012 10h00 - Atualizado em 19/08/2012 10h00

Elefante toma banho em fonte e surpreende moradores na Alemanha

Cena ocorreu na cidade de Oberstaufen.

'Foi uma imagem única', disse Carol Sonnet.

Do G1, em São Paulo


Moradores foram surpreendidos por uma cena inusitada no centro de Oberstaufen, na Alemanha. Um elefante de um circo foi visto se refrescando na fonte de uma praça, segundo o jornal alemão "Bild".

"Foi uma imagem única", disse Carol Sonnet, de 53 anos.


FOTO: Reprodução/Bild





















Elefante se refresca em fonte de praça de Oberstaufen



http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/08/elefante-toma-banho-em-fonte-e-surpreende-moradores-na-alemanha.html


domingo, 19 de agosto de 2012

sábado, 18 de agosto de 2012

Felicidade


Folha de São Paulo

Cotidiano

16/08/2012 - 15h39

Após espera de 4 anos e meio, jovem cego recebe cão-guia em SP

DE SÃO PAULO




Após uma longa espera, o analista de sistemas Gabriel D'Asti Ventura Vicalvi, 26, vai receber nesta sexta-feira (17) uma companheira que deve mudar sua vida. Foram quatro anos e meio até o jovem --cego devido a uma doença congênita-- receber Júlia, cão-guia da raça Golden Retriever.

"Eu estou muito ansioso, com o coração batendo mais forte. Ainda não sei como ela vai mudar minha vida, mas com certeza vou ter mais liberdade", afirmou o rapaz, que teve um almoço de comemoração nesta quinta-feira com os colegas de trabalho. "O pessoal está todo contente".


FOTO: Divulgação






















Cão-guia Júlia no aeroporto após vir do Rio de Janeiro para ser entregue ao novo dono em São Paulo



Gabriel é analista de sistemas do banco Itaú e está concluindo a faculdade na UniSantana, na zona norte de São Paulo. Ele conta que faz tudo de ônibus e de metrô, mas aponta que às vezes precisa da ajuda das pessoas para atravessar ruas movimentadas, desviar de orelhões, além de precisar dos funcionários do metrô nas plataformas.

O rapaz se cadastrou no Iris (Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social), que tem uma parceria com o Instituto Cão Guia Brasil. Essa última foi responsável pelo treinamento do cachorro nos últimos 18 meses e pelas entrevistas que apontaram Gabriel como compatível ao cão.


"A gente faz uma seleção por compatibilidade, que inclui entrevista e análise de perfil até determinar quem vai receber um cão-guia. Nesse processo a gente analisa velocidade da pessoa, altura, perfil e personalidade", afirma o treinador George Thomaz Harrison, presidente do Cão Guia Brasil.

Após receber Júlia, que veio do Rio de Janeiro, Gabriel passará por quatro semanas de treinamento para aprender a lidar com o animal. "Seremos eu, ela e o treinador por um tempo. Ela vai me ajudar, mas eu também vou ter que ajuda-la. É como um filho. Vou ter a responsabilidades de cuidar, alimentar, levar ao banheiro", completou.

Harrison estima que haja em todo o país cerca de 12 mil pessoas aguardando um cão-guia. Apenas cadastrados no Instituto Cão Guia Brasil são 2.500. Além disso, ele aponta que existem apenas em torno de 80 cães-guias ajudando deficientes hoje.


(FERNANDA PEREIRA NEVES)



http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1138312-apos-espera-de-4-anos-e-meio-jovem-cego-recebe-cao-guia-em-sp.shtml

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Reencontro Feliz 4

Globo.Com

Extra

Notícias

Saúde E Ciência


Publicado em 15/08/12 14:30 Atualizado em 15/08/12 14:50


Gorilas irmãos se empolgam em reencontro após três anos de separação




FOTO:Reprodução/Mail Online


















Kesho parece sorrir ao reencontrar o irmão





Extra Online


O gorila Kesho, de 13 anos, e irmão mais novo Alf, de 9, cresceram juntos no Zoológico de Dublin, na Irlanda, mas não se viam há quase três anos. Os dois se reencontraram no Longleat Safari, na cidade de Wiltshire, na Inglaterra, e mataram a saudade com um forte abraço.

De acordo com o site “Mail Online”, os irmãos se reconheceram imediatamente, apesar de Kesho estar com o visual bem diferente. Eles se separaram em 2010, quando o irmão mais velho foi enviado para um zoológico em Londres, como parte de um programa de reprodução. Depois de algum tempo e diversas tentativas de reproduzir a espécie, os especialistas descobriram que Kesho é infértil, e ele foi enviado ao encontro de Alf. Mas o tempo que passou em companhia feminina provocou mudanças visíveis.



FOTO: Reprodução/Mail Online


















Os gorilas se abraçam



O aumento do nível de testosterona produziu uma mancha prateada em Kesho. O gorila ganhou muito peso. A cabeça dele também cresceu bastante, assim como o pescoço. As mudanças são identificadas com facilidade, quando Kesho é comparado com o irmão, bem menor.

- Não tínhamos certeza de que os irmãos se reconheceriam. Mas deu para ver que se reconheceram nos olhos deles, assim que se encontraram - contou Mark Tye, funcionário do zoológico. - Eles ficaram se tocando através da jaula que os separava temporariamente, e não houve sinais de agressão.

Os animais ficaram separados nas jaulas por 24 horas, para que os cuidadores do zoo estudassem as reações, e só depois conseguiram se abraçar.

- Eles estavam muito animados - garantiu Mark. - É bastante incomum ver esse tipo de comportamento infantil em um gorila prateado - disse ele, se referindo a Kesho.



FOTO: Reprodução/Mail Online


















Os gorilas estava há três anos separados



Segundo Mark, os irmãos têm um vínculo muito forte. Mas caso tivessem se estranhado, os dois entrariam em confronto. Provavelmente seriam agressivos um com o outro.

- É ótimo para Alf ter um irmão mais velho para cuidar dele e ensinar. E Kesho parece estar curtindo muito ser o centro das atenções. É muito satisfatório ver isso - afirmou Mark.

Kesho e Alf viverão juntos em uma área nova construída para os gorilas, no Longleat Safari. O investimento para reproduzir o habitat deles custou cerca de R$ 9,5 milhões.



FOTO:Reprodução/Mail Online


















Os funcionários do zoológico gostaram de ver a reação dos dois




http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/gorilas-irmaos-se-empolgam-em-reencontro-apos-tres-anos-de-separacao-5797485.html#ixzz23f9nhS4y

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Descoberta Científica 7

UOL Notícias

Ciência

14/08/2012 11h55

Cientistas israelenses identificam oito novas espécies encontradas em caverna


Cientistas israelenses completaram a identificação e a classificação de oito novas espécies de animais encontradas em uma caverna milenar e isolada, entre elas um escorpião e sete espécies de crustáceos transparentes e sem olhos.

"A caverna é muito especial em termos de desenvolvimento de sua fauna. Tem um ecossistema único porque é totalmente endêmico. Essas espécies se desenvolveram nesta caverna durante milhões de anos e não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo", explicou à Agência Efe o professor Amos Frumkin, diretor da pesquisa do Departamento de Geografia da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Segundo o especialista, "as espécies classificadas são datadas provavelmente da pré-história adiantada, mas permaneceram totalmente isoladas durante milhões de anos, sem contato com o exterior".

A caverna foi descoberta em 2006 em uma pedreira de uma fábrica de cimento situada na cidade de Ramle, aos arredores de Tel Aviv, e ao longo destes anos os cientistas trabalharam em vários laboratórios do mundo para descrever e classificar as espécies encontradas, já que a ideia era comprovar que elas não existiam em nenhum outro lugar.

O resultado da pesquisa revela sete espécies de artrópodes, da mesma família que os caranguejos, e um escorpião - ao que seus descobridores deram o nome de Israchanani -, todos eles cegos.

A particularidade destes animais é que todos eles vivem da energia que procede da água sulforosa e sua sobrevivência não está baseada na fotossíntese, já que todos viviam sob ausência absoluta de luz.

"Na água há microorganismos, bactérias, que usam este sulfureto através da quimiossíntese para produzir energia. Estes microorganismos são devorados por outros, que, por sua vez, também são devorados por outros, até chegar aos carnívoros. Há toda uma cadeia alimentícia na caverna, onde todos os organismos, menos um que está em disputa, são endêmicos e únicos", explicou.

O investigador adverte que "é muito importante preservar o lugar porque trata-se de um ambiente único e muito interessante em termos científicos para responder perguntas como, por exemplo, quanto tempo estão aqui? Ou qual é a história geológica e biológica do sistema?", apontou Frumkin.

A caverna, que está a 100 metros de profundidade, se estende ao longo de 2,7 quilômetros, sendo que sua caverna central possui 40 metros de comprimento.

O local é composto de pedra caliça e, em tempos pré-históricos, esteve coberto pelo Mar Mediterrâneo. Ao sair do contato com a água salgada, a água chuva acabou criando erosões e espetaculares cavernas em seu interior, entre elas uma repleta de estalactites e estalagmites.

Frumkin alerta sobre os perigos que espreitam a este pequeno ecossistema e adverte que "a redução da umidade poderia fazer com que água externa seja absorvida pela caverna que, além disso, está agora muito mais próxima da superfície devido à extração da pedreira".



http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2012/08/14/cientistas-israelenses-identificam-8-novas-especies-encontradas-em-caverna.htm


terça-feira, 14 de agosto de 2012

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Reencontro Feliz 3

Planeta Bizarro

12/08/2012 10h00 - Atualizado em 12/08/2012 10h00

Dona reencontra cão que estava sumido havia 2 anos em Cingapura

Caso ocorreu em Upper Bukit Timah, em Cingapura.

Dona foi achada porque cão tinha chip de identificação.


Do G1, em São Paulo


A cingapurense Leonora Lai encontrou seu cão de estimação que estava sumido havia dois anos em Upper Bukit Timah, em Cingapura, segundo o site "AsiaOne".



FOTO: Reprodução

















Leonora Lai com 'Eddy' que estava sumido havia dois anos



O pastor alemão "Eddy" foi devolvido para Leonora na última quarta-feira. A proprietária foi localizada porque "Eddy" contava com um microchip de identificação.

O animal tinha sido encontrado por uma entidade de defesa de animais.



http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/08/dona-reencontra-cao-que-estava-sumido-havia-2-anos-em-cingapura.html

domingo, 12 de agosto de 2012

Feliz Dia dos Pais

G1 Dia dos Pais 2012

11/08/2012 15h53 - Atualizado em 11/08/2012 16h07


Ser 'pai' é atitude comum entre várias espécies de animais, dizem cientistas

Comportamento está ligado a fatores como sobrevivência e monogamia.

Pássaros e primatas estão entre os mais paternais, explica pesquisador.

Rafael Sampaio

Do Globo Natureza, em São Paulo


FOTO: Martin Passingham/Reuters



















Pinguim-imperador macho cuida da cria enquanto fêmea busca alimento



Ser pai dá trabalho. Que o digam os pinguins-imperadores, crocodilos-do-Nilo, emas e outras espécies de animais em que o macho assume a responsabilidade de cuidar dos ovos, proteger os filhotes e alimentá-los, ao menos por um certo período da infância, com ou sem a ajuda da fêmea.

Biólogos especialistas em comportamento animal ouvidos pelo G1 afirmam que a atitude de "ser pai" está presente em dezenas de espécies no planeta, principalmente entre os vertebrados. Dentro desse grupo, pássaros e primatas se destacam, segundo o professor Robert Young, coordenador da pós-graduação em zoologia da PUC-Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais).

Exemplos de animais em que o macho tem papel de "pai"

Pinguim-imperador

Crocodilo-do-Nilo

Cavalo-marinho

Ema

Macaco gibão

Macaco bugio

Macaco sauá

Mico-leão-dourado

Baleia orca

Peixe aruanã

Peixe penang betta



Assumir a paternidade é um comportamento mais comum entre os animais monogâmicos, isto é, que têm parceiros fixos, diz Young. Ele aponta que cerca de 90% das aves são socialmente fiéis à parceira.

"Em muitas espécies de pássaros, observamos esta situação: macho e fêmea cuidando dos filhotes juntos. Se o macho morre, a fêmea não costuma dar conta de criá-los sozinha", pondera.

Em alguns tipos de mamíferos, as fêmeas são atraídas por indivíduos que assumem o papel de pai. Outro fator que leva os machos a cuidarem da prole é a preservação da espécie, principalmente no caso de seres grandes, ressalta o professor da PUC-Minas.

"Em uma espécie com poucos filhotes ou bebês grandes, a lógica é 'proteger o investimento'. É um comportamento normal, porque os pais investem mais energia na criação", explica.

Um dos exemplos mais comuns de "paizão" é o macho da ema, ressalta Young. O bicho começa preparando o ninho, o que acaba atraindo várias fêmeas. Elas procuram o futuro "pai" de seus filhotes, copulam e abandonam os ovos. O pai é, então, quem fica responsável por cuidar da cria, dar comida e protegê-la.

"É um ganho para a fêmea, já que ela não tem que ficar alimentando os filhotes, e um ganho para o macho, porque ele repassa seus genes para várias fêmeas", afirma o pesquisador.



Ambiente hostil


Ambientes hostis ou com poucos recursos, como desertos e geleiras, também são fatores que evolutivamente fizeram os machos assumirem mais o papel de pai.

É o caso de algumas espécies de pinguins. Como esses animais têm que ir ao mar em busca de alimentos, os casais se revezam para cuidar dos filhotes, informa o professor da PUC-Minas.

"Há situações extremas, como o pinguim-imperador, em que a fêmea bota o ovo e o deixa para o macho. Como eles se reproduzem no interior de um continente gelado, levam semanas até chegar ao mar para comer. Então o macho fica no ninho enquanto a fêmea sai", diz Young.

Como a fêmea gasta muita energia para produzir e pôr os ovos, e não aguentaria muito tempo sem comer, é ela que sai à caça. O macho se torna, assim, o primeiro ser vivo que os filhotes encontram quando nascem.

No Brasil, um tipo de roedor encontrado na Bahia, à margem do Rio São Francisco, tem atitudes paternais e é uma exceção entre seus "parentes", aponta a professora de biologia Elisabeth Spinelli, da Universidade de São Paulo (USP).

Conhecido como rabo-de-facho, o rato possui "primos" na Mata Atlântica que são territoriais e não vivem em grupo. Já esses roedores são coloniais, ou seja, vivem em grandes grupos, em que uns protegem os outros.

O que aconteceu com essa espécie, segundo a professora, foi uma grande mudança, com a adoção de um comportamento filiativo.

"Essa atitude permitiu que a espécie sobrevivesse em um ambiente muito distinto do encontrado na floresta", afirma.

O fato de o macho proteger os filhotes também é uma vantagem evolutiva em um clima como o semi-árido.

"Se eles não tivessem esse comportamento, provavelmente não sobreviveriam nessa região", pondera Elisabeth.



FOTO: Eric Gaillard/Reuters


















Baleias orcas ficam com os filhotes até que eles completem 15 anos




Dentro da boca


Outro exemplo dado pela professora é o crocodilo-do-Nilo, cujo macho fica com os ovos dos filhotes na boca, para protegê-los. "Com isso, eles mantêm uma temperatura constante, mais alta", o que é positivo para a cria.

Elisabeth diz, no entanto, que o cuidado e o contato dos pais ocorre por um tempo relativamente curto na maioria das espécies, ao contrário dos seres humanos.

"Existe uma certa fase na vida dos animais em que eles precisam se desenvolver de maneira independente", destaca.

As espécies que mais se aproximam dos homens são as que criam seus filhotes até próximo ao que se poderia chamar de "adolescência", diz Young.

"No caso das baleias orcas, os filhotes podem ficar com os pais até por volta dos 15 anos", cita.

Quanto mais complexas as relações sociais e as regras de sobrevivência, mais tempo as crias vão precisar passar com os pais, explicam os pesquisadores.



http://g1.globo.com/dia-dos-pais/2012/noticia/2012/08/ser-pai-e-atitude-comum-entre-varias-especies-de-animais-dizem-cientistas.html

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Expressivo

Planeta Bizarro


09/08/2012 09h17 - Atualizado em 09/08/2012 09h17


Mergulhador nada ao lado de tubarão-azul

Cena ocorreu no arquipélago dos Açores.

Imagem foi feita pelo fotógrafo Franco Banfi.

Do G1, em São Paulo


Um mergulhador nadou ao lado de um tubarão-azul na costa da ilha do Pico, no arquipélago dos Açores, em Portugal. A cena foi registrada pelo fotógrafo Franco Banfi, segundo o jornal inglês "Daily Telegraph".



FOTO: Reprodução/Daily Telegraph





















Mergulhador nadou ao lado de um tubarão-azul na costa da ilha do Pico



http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/08/mergulhador-nada-ao-lado-de-tubarao-azul.html

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Alarmante

UOL Notícias

Ciência


07/08/2012 08h22 Atualizada 07/08/2012 18h08


Declínio em população de coalas preocupa Austrália


BBC Brasil




As populações de coalas de certas regiões da Austrália estão enfrentando um forte declínio em seus números.

Muitos dos animais vivem na natureza, mas perto de regiões já bastante urbanizadas, e acabam sendo atropelados por automóveis em estradas locais ou atacados por cães.

O pequeno Joey, de cinco meses de idade, foi abandonado em um parque local, mas após ter sido encontrado se tornou um dos 250 coalas que estão recebendo tratamento no Hospital Currumbim para a Vida Selvagem.


FOTO: BBC






















O pequeno Joey, de cinco meses de idade, foi abandonado em um parque


Segundo funcionários do hospital, houve um aumento de 40% desde o ano passado no número de animais que dão entrada no hospital for ferimentos ou doenças.

Desde maio deste ano, 36 coalas já morreram na região de Nova Gales do Sul, no sul da Austrália.

O governo australiano está procurando mapear a população de coalas do país, mas especialistas afirmam ser preciso realocar espécies para regiões onde elas enfrentam menos ameaças.


http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2012/08/07/declinio-em-populacao-de-coalas-preocupa-australia.htm

terça-feira, 7 de agosto de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

domingo, 5 de agosto de 2012

Tristeza

UOL Notícias

03/08/201205h30

Após morte de família, macaca recebe tratamento contra depressão


BBC Brasil


Após perder seus familiares, uma macaca do Parque Ecológico Urbano Rio Cuarto, na província argentina de Córdoba, está recebendo tratamento especial contra a depressão.

A macaca Loli (diminutivo de Dolores), que tem dez anos,, está sendo atendida com doses diárias de antidepressivos, além de alimentação adequada, aquecimento na sua habitação e companhia de especialistas e de voluntários em tempo integral.

Loli, de uma espécie conhecidos no Brasil como guariba ou bugio (Alouatta caraya), típica da América do Sul e da América Central, estava à beira da morte quando veterinários perceberam que seu silêncio e falta de apetite poderiam estar ligados a problemas psicológicos e não físicos. Eles pediram ajuda a psicólogos e psiquiatras que recomendaram o tratamento contra a depressão.

Seus três irmãos tinham tido os mesmos sintomas antes de morrerem logo após o falecimento das que seriam equivalentes a mãe e a avó do grupo.


FOTO: Divulgação/BBC


















A macaca Loli, em zoológico da Argentina


"Os macacos realmente se parecem com os humanos", disse o diretor do Parque, Daniel Paoloni. Ele e a coordenadora do local, Miriam Rodríguez, disseram à BBC Brasil que o tratamento requer muita "atenção e paciência" já que é preciso "conversar muito" com a macaca para que ela não se sinta sozinha. "Tem sempre alguém pra conversar com Loli, para animá-la", disse Rodríguez.

Nos últimos dias, a macaca tem dado sinais de melhoras, segundo Paoloni e Rodríguez.

"Ela está cada vez melhor. Voltou a ter brilho no olhar", disse Rodríguez. Loli não abandonou, porém, um cobertor que costuma usar nas costas. "É como uma pessoa triste que precisa de casaco, de mais calor. E foi também por isso que levamos um aquecedor para a casa dela", disse Paoloni.

Os responsáveis pelo parque já começaram a fazer planos para a vida pessoal da macaca. "Agora que ela está melhorando estamos pensando que o ideal será ela ter um companheiro e construir sua própria família. Assim sua vida seguirá adiante", disse Rodríguez.
Perdas

As perdas familiares de Loli começaram em 2010. As duas fêmeas mais velhas, consideradas avó e mãe do "grupo familiar" de seu bando, morreram de velhice. A primeira em 2010 e a segunda no ano passado. Em seguida, os três macacos machos, que eram jovens como Loli, começaram a dar sinais de "desinteresse pela vida", afirmou Rodríguez.

"Eles fechavam a boca e não havia como estimulá-los a comer. Não saíam de casa e ficavam em silêncio. Foi muito difícil", disse. Os animais tiveram que ser alimentados com soro e ficaram dias na clinica que funciona dentro do parque.

"Mas morreram de tristeza. Não suportaram as perdas das macacas mais velhas, que eram as referências, as matriarcas do grupo", afirmou.

Rodríguez e Paoloni contaram que os macacos foram submetidos a vários exames para descobrir as causas de sua falta de alegria e apetite. "Mas todos os exames, como sangue por exemplo, davam que eles estavam muito bem de saúde. O problema é que se negaram a viver", disse Miriam.

Além dos exames médicos, os especialistas do zoológico realizaram análises da água e do solo para tentar detectar se havia alguma espécie de vírus ou outro problema que poderia estar afetando o comportamento dos animais. Mas todos os exames deram negativos.

O parque fica em uma região montanhosa, possui cerca de trezentas espécies, a maioria aves, e concentra animais que foram vítimas de tráfico ilegal, maus tratos ou estão ameaçados de extinção.


http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2012/08/03/apos-morte-de-familia-macaca-recebe-tratamento-contra-depressao.htm

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Pescaria Inusitada

UOL Notícias

Cotidiano


02/08/2012 - 14h36

Pescador afirma ter "pescado" gato na costa do litoral de São Paulo


UOL, em Santos (SP)



Um gato foi encontrado com vida em alto-mar, a mais de dez quilômetros da costa de Santos, no litoral de São Paulo (72 km de São Paulo), no último domingo (28). O analista de infraestrutura Adryanno Tussing, que participava de uma pescaria e resgatou o animal, afirma que essa não é uma “história de pescador”.


"Eu estava pescando tranquilamente em alto-mar quando um dos integrantes do grupo começou a gritar “Olha o gato! Olha o gato!”. Larguei as varas de pesca no chão e saí correndo para olhar, e tinha mesmo um gato nadando, do lado do barco, a mais de dez quilômetros da costa”, relatou .


Tussing conta que, assim que viu o animal, pegou o passaguá, rede usada pelos pescadores para trazer os peixes para o interior das embarcações, e tratou de dar apoio para que o gato se agarrasse e fosse puxado para dentro do barco. Assim que foi resgatado, o animal se refugiou em uma cama no porão da embarcação, onde permaneceu, assustado.



FOTO: Adryanno Tussing/Arquivo Pessoal
















O analista Adryanno Tussing "pescou" um gato vivo no mar, a mais de 10 km da costa de Santos (litoral de SP), no último domingo (28


“Prontamente eu peguei o passaguá e ‘pesquei’ o gato. Ele ficou no porão do barco, em cima de uma cama, encolhido. Tentei dar comida e água, mas ele não quis saber de nada. Quem se aproximava ele tentava morder, então o deixamos lá, quietinho, e quando o barco atracou em terra firme ele fugiu.”

“Como o gato foi parar ali, eu realmente não sei. A foto prova que não é história de pescador. Em alto mar também sai gato”, disse o pescador.



http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/08/02/pescador-afirma-ter-pescado-gato-a-mais-de-dez-quilometros-da-costa-no-litoral-de-sao-paulo.htm

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Descoberta Científica 6

G1

Rondônia

31/07/2012 16h54 - Atualizado em 31/07/2012 17h16


Anfíbio com formato de cobra é descoberto no Rio Madeira, em RO

Animal raro foi encontrado por biológos em canteiro de obras de usina.

Exemplares estão no Museu Emilio Goeldi, no Pará.


Marcela Ximenes

Do G1 RO



FOTO: Juliano Tupan/Divulgação


















Atretochoana eiselti foi descoberta no Rio Madeira



O trabalho de um grupo de biólogos no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho, resultou na descoberta de um anfíbio de formato parecido com uma cobra. Atretochoana eiselti é o nome científico do animal raro descoberto em Rondônia. Até então, só havia registro do anfíbio no Museu de História Natural de Viena e na Universidade de Brasília. Nenhum deles têm a descrição exata de localidade, apenas 'América do Sul'. A descoberta ocorreu em dezembro do ano passado, mas apenas agora foi divulgada.

O biólogo Juliano Tupan, analista socioambiental da Santo Antônio Energia, concessionária da usina hidrelétrica, conta que foram encontrados seis exemplares do anfíbio, que ficou conhecido como cobra mole, durante o processo de secagem de um trecho do leito do rio. Os animais estavam no fundo do Rio Madeira entre pedras que compunham as corredeiras de Santo Antonio, no leito original do rio.

“A Amazônia é uma caixa de surpresa em se tratando de anfíbios e répteis. Ainda há muita coisa para ser descoberta”, afirma o biólogo.



FOTO: Juliano Tupan/Divulgação


















Anfíbio é chamado de cobra mole



Segundo Tupan, o ponto mais importante dessa descoberta é que agora se tem a noção de onde a Atretochoana eiselti pode ser encontrada. “Provavelmente em todo o Rio Madeira até a região da Bolívia”, diz.

Os primeiros exemplares do anfíbio foram encontrados pela equipe de Juliano Tupan em dezembro do ano passado. Em janeiro passado ele encontrou mais dois exemplares, mas morreram.

Juliano explica que a divulgação da descoberta foi feita somente agora porque estava em processo de validação e catalogação científica.

“Resgatar um animal tão raro como este foi uma sensação fora do comum. Procurei referências bibliográficas, entrei em contato com outros pesquisadores e vimos que se tratava de Atretochoana eiselti”, lembra Juliano Tupan.


Parente de sapos e pererecas

O formato cilíndrico do corpo do anfíbio faz logo pensar que se trata de uma cobra meio esquisita. Mas Juliano explica que a Atretochoana eiselti não tem parentesco algum com répteis. “Esse anfíbio é parente próximo de salamandras, rãs, pererecas e sapos. Apenas se parece com uma serpente, mas não é”, afirma o biólogo.

Dois exemplares da Atretochoana eiselti descobertos no Rio Madeira estão no Museu Emilio Goeldi, em Belém, PA.

Juliano conta que cerca de dois meses após a descoberta no Rio Madeira um grupo de pescadores do Pará encontrou um exemplar na foz do Rio Amazonas, na região de Belém, PA.



FOTO: Juliano Tupan/Divulgação
















Anfíbio estava no fundo do Rio Madeira



http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2012/07/anfibio-com-formato-de-cobra-e-descoberto-no-rio-madeira-em-ro.html

quarta-feira, 1 de agosto de 2012